O Big Brother Verão está finalmente no ar, depois de semanas de “é hoje”, “é amanhã” e, claro, já está a dar pano para mangas. Os concorrentes? A maioria já nos apareceu algures no feed do Instagram ou a bocejar em capas da imprensa cor-de-rosa. Porque hoje em dia basta ter estado trancado numa casa com câmaras ou ter feito três TikToks para se ser famoso, não é?
A Maria Botelho Moniz é a nova cara do formato. Uma novidade que, sinceramente, ninguém achou assim tão nova. Simpática, leve, cheia de luz, como dizem sempre que não sabem bem o que mais elogiar. Enfim, uma lufada de ar fresco para o formato.
Agora, a tal “reviravolta”: há uma nova voz do Big. Ai, que emoção. Ficámos todos em choque… ou talvez só confusos. As redes sociais explodiram, porque claro, mexer no Big é como mudar a voz do GPS, ficas irritado e perdido ao mesmo tempo. Era necessário? Não. Foi melhor? Também não. A nova voz tem tudo o que não se procura: falta de carisma, atitude a zero e sentido de humor com prazo de validade vencido.
Quanto ao novo lote de concorrentes… A Catarina Miranda está de volta, porque aparentemente ainda havia gritaria e confusão por dar. A Luíza Abreu, irmã da Luciana (porque ser “irmã de” ainda conta como talento), lá se estreou nestas lides. O Manuel Melo decidiu que era boa ideia entrar nisto, vá-se lá saber porquê. E o André Filipe (o tal “brócolo” — como é que se supera isto?) também voltou. Será que podemos votar já para ele sair? Desculpem lá, mas há limites para a paciência humana.
E claro, porque a TVI adora brincar aos cupidos em modo sádico, decidiram meter Jéssica Vieira e Afonso Leitão na mesma casa. Ou isto acaba em gritaria ou num romance meloso de fazer inveja ao Nicholas Sparks. Seja como for, vai dar audiências.
E mal o programa começou, pimba, já tínhamos a casa a pegar fogo: a Catarina Miranda ativou o modo “sou eu que mando aqui” e foi logo chocar com a Jéssica. Prevejo tempestades com a Kina e catástrofes nível alerta vermelho com a Daniela Ventura. Isto promete... para quem tem paciência. Ou gosta de ver o mundo arder com pipocas na mão.