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OPINIÃO I Os aliados do Nuno vão cair como peças de dominó. Um a um

Num reality show, o que se quer, em teoria, são concorrentes genuínos, autênticos, que digam o que pensam, façam faísca e nos deem tema de conversa ao almoço de segunda-feira. Mas vá-se lá entender…

Fábio Belo
14 abr, 11:51
Cláudio Ramos
Cláudio Ramos
Cláudio Ramos na gala de estreia do Big Brother 2025

Os concorrentes do Big Brother 2025 parecem ter saído todos da mesma fábrica de porcelana: frágeis, programados e com medo de dizer "bom dia" não vá o Twitter cancelar-lhes a existência. Estão lá para jogar, mas jogam como quem anda a pisar ovos.

E depois temos a Carina. Quem a viu no início e quem a vê agora… é como passar de figurante de novela da tarde para protagonista de filme de ação. De repente, é uma jogadora de primeira, fala, mexe-se, até pensa (milagre!). E como se não bastasse, ainda é líder da semana. Milagres de Fátima acontecem, afinal. Estou em pulgas para ver como vai gerir a liderança.

Já o Manuel Rodrigues, cada vez que abre a boca, o meu comando começa a tremer sozinho. Não sei se é da pilha ou do instinto de sobrevivência. Humor? Muito pouco. Cansaço? Todo. Aquilo não é entretenimento, é tortura psicológica para quem está em casa. Honestamente, tenho mais pena dos colegas da casa do que dos nomeados. Aquilo deve ser um suplício auditivo diário.

A Lisa, por sua vez, decidiu que era agora ou nunca. E foi agora. De repente, passou de presença decorativa a estrela da companhia. Foi forçado? Claramente. Mas vá, mérito à parte: conseguiu. É protagonista. Mesmo que isso implique um ligeiro excesso de dramatismo digno de novela mexicana com orçamento limitado.

A Adrielle foi a primeira salva da noite. Surpresa das surpresas. Logo ela, que entrou em força e depois apagou-se como uma vela no fim do jantar. E quem é que sai? O Dinis. E eu? Eu amei. A cara do Nuno quando percebeu que o seu querido aliado era o expulso da noite, foi melhor que qualquer gala. Aliás, já o disse e repito: os aliados do Nuno vão cair como peças de dominó. Um a um. Lindo de se ver.

Mas claro, a Adrielle, assim que soube que estava salva, resolveu brindar-nos com um espetáculo digno de Óscares. Gritaria, dramatismo, saltinhos tu... Até parecia que tinha acabado de ganhar o Big Brother em vez de simplesmente ter escapado por um triz. Nada contra celebrar, mas há uma linha entre alívio e histeria coletiva. E ela passou a linha, deu a volta ao quarteirão e ainda nos mandou um aceno.

Para terminar com chave de ouro, o Manuel Cavaco foi o escolhido pela líder para ficar automaticamente nomeado. Uma honra, como se sabe. Mas teve direito a vingança e nomeou diretamente a Adrielle, porque segundo ele, ela desrespeitou a saída do Dinis. Drama, meus amigos. Já estou a ver o próximo domingo: o Cavaco expulso, a Adrielle em êxtase, a casa em ebulição, e nós cá em casa com pipocas na mão.

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