Portugal é um país cheio de encantos e se alguns são bem conhecidos no estrangeiro, outros estão ainda a ser descobertos. A cidade de Chaves é uma das últimas cidades a serem destacadas pela imprensa internacional.
Apresentada pelo site El Español como “um dos principais pontos de turismo termal de todo o país luso”, Chaves parece encantar o país vizinho pela sua beleza e legado histórico. No entanto, são as termas com águas curativas que mais despertam a curiosidade dos espanhóis.
Foi no século XVII que Chaves começou a crescer economicamente e socialmente quando se descobriu as propriedades das águas das suas nascentes. Ainda hoje, a zona é conhecida pelos seus tratamentos de hidroterapia e os seus balneários, sendo um dos principais pontos para turismo termal em Portugal.
Mas o que têm estas águas de tão especial? Como é explicado pelo site do Município de Chaves, as águas que brotam junto à margem direita do rio Tâmega têm uma composição única: são bicarbonatadas, sódicas, mesomineralizadas e gasocarbónicas. Além disso, atingem a temperatura de 76ºC.
As águas de chaves são conhecidas por ajudarem a curar afeções músculo-esqueléticas, do aparelho digestivo e respiratórias. São também muito boas para ajudar a prevenir e até curar problemas como stress, cansaço ou ansiedade, é referido no site do município.
Para se usufruir destas águas, o sítio ideal são as Termas e Spa de Chaves, um complexo com cinco pavilhões onde as pessoas podem fazer os mais diversos tratamentos e aproveitar o que de melhor têm as águas termais de Chaves.
Mas, como explica o site El Español, não são só as termas que fazem de Chaves um sítio imperdível. Há alguns “sítios essenciais a ver neste recanto português que não deixarão os visitantes indiferentes”.
O castelo de Chaves é uma das primeiras recomendações, com as suas muralhas romanas e o seu jardim. Também a ponte romana de Trajano, terminada no final do século I/início do século II d.C. e com 150 metros de comprimento, é um ponto a visitar na cidade de Chaves.
O site do El Español destaca ainda a Fonte de Campilho, um palacete construído no século XIX, a Igreja de São João de Deus, construída entre os anos 1720 e 1834, e o Museu das Termas Romanas onde está aquele que é o maior balneário romano da Península Ibérica e conta já com dois mil anos de história.