Foi através do site The Telegraph Health que descobrimos o quanto estes alimentos podem interferir com os níveis de colesterol.
Ter o colesterol dentro dos valores recomendados é mais do que uma questão de prevenção. É uma forma de proteger o coração, o cérebro e a saúde em geral. O problema é que, muitas vezes, os alimentos que mais desequilibram os níveis de colesterol continuam a fazer parte das refeições. São escolhas aparentemente normais, mas que, a longo prazo, podem deixar marcas.
O queijo não é sempre inofensivo
É um alimento querido por muitos — combina com pão, massas, saladas, e até com fruta. Mas a verdade é que alguns tipos de queijo, principalmente os mais curados, estão repletos de gordura saturada. Não é necessário cortar totalmente, mas de ter atenção à frequência e à quantidade.
Carnes processadas: o risco vai muito além do sal
Presunto, salsichas, fiambre ou bacon fazem parte da rotina de muitas casas, mas são também alguns dos alimentos mais associados ao aumento do colesterol LDL. São práticos e saborosos, é certo, mas convém lembrar que a conveniência pode ter um custo para a saúde cardiovascular.
O colesterol LDL — conhecido como o “mau colesterol” — tende a acumular-se nas paredes das artérias, dificultando a passagem do sangue. Com o tempo, esse processo aumenta o risco de problemas como enfartes ou AVC.
Bolachas, croissants e snacks: não enganam só pelas calorias
Muitas vezes são apresentados como lanches rápidos ou opções “leves”, mas a maioria dos produtos de pastelaria industrial e snacks de pacote esconde gorduras trans e ingredientes altamente processados que afetam o equilíbrio do colesterol. Mesmo os que parecem “integrais” ou “com menos açúcar” devem ser lidos com atenção no rótulo.
As gorduras trans, muitas vezes usadas para prolongar o prazo de validade destes produtos, podem aumentar os níveis de colesterol LDL (o “mau”) e reduzir o HDL (o “bom”), tornando-se especialmente prejudiciais para o coração.
Café não filtrado: um hábito que também pesa no colesterol
O café faz parte da rotina de milhões de pessoas, mas o método de preparação pode fazer toda a diferença. De acordo com o The Telegraph Health, o café não filtrado, como o que é feito em prensa francesa ou em cafeteiras tipo moka. contém substâncias chamadas diterpenos, que estão associadas ao aumento do colesterol LDL. O filtro de papel, ao contrário, retém grande parte destes compostos. Por isso, a escolha da cafeteira pode ter impacto direto na saúde cardiovascular.
Marisco: cuidado com a quantidade
Surpreende quem acha que tudo o que vem do mar é automaticamente saudável. O marisco, em especial camarão, lagosta ou amêijoas, pode conter níveis elevados de colesterol. Comer ocasionalmente não faz mal — o problema está no excesso, sobretudo em quem já tem níveis altos.
Pipocas de micro-ondas e outros detalhes que passam despercebidos
As pipocas em si não são o problema. O que levanta questões é a versão industrializada, com óleos hidrogenados e excesso de sal. O mesmo se aplica a molhos prontos, batatas fritas embaladas e refeições congeladas, tudo alimentos que parecem inofensivos, mas que acumulam ingredientes pouco amigos das artérias.
Vale a pena olhar com mais atenção para aquilo que vai para a mesa todos os dias.Nem sempre é preciso fazer uma mudança radical, às vezes basta ajustar pequenos hábitos para ajudar o colesterol a manter-se no seu lugar.