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A revista Time, numa parceria com a Statista, fez pela primeira vez a lista das 500 empresas mais sustentáveis do mundo em 2024, um trabalho que resulta da avaliação às práticas da companhias, assim como à adesão destas aos programas climáticos.
E são três as empresas portuguesas que marcam presença neste ranking de sustentabilidade, concretamente a NOS, a Sonae e a Jerónimo Martins.
O primeiro lugar da lista “World’s most sustainable companies of 2024” é ocupado pela francesa Schneider Electric. A empresa cria software e serviços para gestão de energia, definiu metas ambiciosas para reduzir suas próprias emissões e tornar-se carbono neutro até 2025, e, além disso, também ajuda os clientes a reduzirem emissões e a tornarem-se mais eficientes em termos de energia através do seu Sustainability Business. A Schneider Electric também tem o seu próprio programa de impacto de sustentabilidade para monitorizar o desempenho e também reduziu emissões na sua cadeia de abastecimento.
O segundo lugar das empresas mais sustentáveis do mundo foi para a tecnológica japonesa NEC Corp, e o terceiro para a italiana Moncler, marca de luxo que usa materiais reciclados e 100% de energia renovável nos seus escritórios, lojas, fábricas e centros de logística.
Destaque-se o facto de muitas das empresas que constam na listagem Time/Statista não produzirem bens físicos, como são os casos de bancos e consultoras, mas que ainda assim seguem o caminho da sustentabilidade. Consulte a lista completa.
A Time e a Statista tentaram, assim, averiguar quais os compromissos que os líderes estão a assumir para fazer um planeta melhor. Criaram uma metodologia para medir as empresas na realidade estão a passar das palavras aos atos ao adotarem a sustentabilidade no seu modelo de negócio. Assim, as empresas no topo da lista Time/Statista assinaram alguns dos programas climáticos mais respeitados, incluindo a meta de 1,5 °C da Science Based Targets initiative (SBTi), e receberam altas pontuações do CDP (antigo Carbon Disclosure Project).
Por outro lado, as responsáveis pela análise exigiram que as empresas cumprissem altos padrões para suas emissões de Escopo 1 e 2 e consumo de energia em relação ao tamanho da empresa, para as reduções de emissões em 2021 e 2022 (os anos mais recentes totalmente relatados) e na proporção de energia renovável usada pelas operações da empresa.
Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders