Já sabemos que o jogo pode mudar a qualquer instante, e ontem isso voltou a acontecer — e em grande.
Não posso ignorar toda a polémica em torno do Nuno. Queremos concorrentes autênticos, mas há limites que não devem ser ultrapassados. O corpo de uma pessoa não deve ser alvo de comentários. O Nuno objetificou algumas mulheres da casa, e não foi agradável de ver. Já pouca coisa me surpreende, mas achei lamentável que as mulheres da casa não expressassem verdadeiramente o que pensavam. Optaram por ser politicamente corretas.
Nesta edição do Big Brother, os concorrentes vivem com um grande receio de serem “cancelados”. É preciso coragem, hoje em dia, para entrar num programa como este, mas quem entra já sabe ao que vai. Haverá sempre concorrentes que o público vai amar, outros que vai odiar, e ainda aqueles que passam despercebidos. Mas uma coisa é certa: todos devem ser genuínos e não ter medo de expressar as suas opiniões, mesmo que estas contrariem as dos outros.
A entrada dos novos concorrentes já começou a agitar a casa. Mal chegaram, causaram impacto. Fiquei com a sensação de que vamos ouvir muito falar do Luís — parece-me alguém que vai entrar em confronto com vários colegas. Também gostei da Adrielle, mas espero que não seja só fogo de vista.
Confesso que não esperava que a Mariana fosse expulsa. Foi uma das poucas que se mostrou opinativa e até corajosa. Talvez tenha sido penalizada por ser a mais nova ou por dar opiniões que geraram alguma controvérsia.
O Igor foi nomeado diretamente pelos novos concorrentes, por ser considerado o que menos se expressa — uma “planta”. Mas há mais nomeados: Carina, Inês e Ana. Quem sairá da casa no próximo domingo?