A casa mais vigiada do país está em ebulição, os concorrentes já rosnam uns aos outros com fervor, e a verdade é que, por mais que queiram, só um é que vai pôr a mão no prémio. Trágico para uns, glorioso para outros.
O Luís, esse rebelde sem causa, foi sancionado pelo Big. Está proibido de ir ao exterior (não que haja muito lá fora para ver além de uma vedação e gritos aleatórios) e começou logo a semana com dois votos na bagagem. Tudo porque respondeu a alguém que gritou lá para dentro. Um verdadeiro crime. Demorou tanto a regressar à casa que por pouco não lhe fizeram uma homenagem de despedida. Regra é regra, e isto não é a República das Bananas. Mas sejamos honestos: depois de quase três meses fechados com os mesmos rostos, o homem ouviu uma voz diferente e foi atrás. Quem nunca?
Há muito que não falo do Manuel Rodrigues, o tal que dizem ser um “grande jogador”. Pois bem, vou ser direto: para mim, de jogador ele tem pouco. O que ele tem, sim senhor, é um talento notável para agradar a todos. Estratégia eficaz? Talvez. Brilhante? Duvido. Se bajular meio mundo é jogar, então estamos todos a jogar a vida toda.
E finalmente, o Manuel Cavaco foi expulso. Não é por nada, mas planta que é planta deve voltar ao canteiro. No Big Brother, irrelevância devia ser motivo de expulsão automática. E confesso que, depois da saída do Nuno na semana passada, temi pelo pior, achei que o Luís ia de vela. Se isso acontecesse, podíamos já dar por terminado o programa... a menos que a Lisa se reinventasse e passasse a ser o motor da casa. O que, convenhamos, é pedir demais.
Por falar em finalistas, o Diogo garantiu o seu lugar na final com aquele cobiçado passaporte. Palmas para ele. Mas entre nós, havia quem merecesse mais, a Lisa, talvez, ou até a Carina, que ao menos ainda faz faísca de vez em quando.