Pessoas que combatem como podem as chamas, idosos que têm de deixar as suas casas para trás, crianças que estão sem escola, empresários que perderam negócios e milhares de hectares de floresta perdidos para o fogo. Há bombeiros que perderam a vida, outros que se mantêm no combate apesar da exaustão.
Nos incêndios que lavram atualmente nas regiões Norte e Centro do país, já se registaram desde domingo sete mortos, 50 feridos e dezenas de casas destruídas. As zonas mais afetadas situam-se nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu.
Segundo o sistema europeu de observação terrestre Copernicus, a área ardida em Portugal continental ultrapassa desde então os 62.000 hectares, dos quais 47.376 só no Norte e Centro.
Às 11:00 de hoje estavam em curso 38 incêndios. Desses, 15 eram classificados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil como “ocorrências significativas” e envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por cerca de 1.000 viaturas e 25 meios aéreos.