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Utilização da IA Generativa pode automatizar 30% das horas de trabalho

Até 2030 e com o recurso à inteligência artificial generativa será possível automatizar até 30% das atuais horas de trabalho

Link To Leaders
16 jul 2024, 12:55
Trabalhar no computador
Trabalhar no computador
Foto: Vitaly Gariev, Pexels

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O novo estudo do McKinsey Global Institute revela que com a adoção da IA generativa será possível automatizar até 30% das atuais horas de trabalho até 2030. Aliás, num horizonte temporal mais alargado, até 2035, este valor poderá chegar aos 45% na União Europeia, e aos 48% nos EUA, percentagens que afetarão significativamente o mercado de trabalho.

Estas são conclusões da pesquisa “A new future of work: The race to deploy AI and raise skills in Europe and beyond” que traz para a discussão o impacto da Inteligência Artificial Generativa no ambiente de trabalho.

O estudo destaca ainda que, à medida que a IA Generativa continuar a revolucionar o mercado de trabalho, também a procura de profissionais com competências na área irá sofrer alterações. Assim, nos setores de STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) e da saúde, o MGI prevê que a procura por profissionais aumente 18 a 30% até 2030. Pelo contrário, os empregos em setores como produção, apoio ao cliente e vendas deverão diminuir até 2030.

Num cenário a médio-prazo, as empresas e organizações irão enfrentar mudanças profissionais significativas, com cerca de 12 milhões de profissionais a mudar de emprego, tanto na Europa como nos EUA, indica ainda a pesquisa. A concretizar-se este panorama, as classes com salários mais baixos serão particularmente afetadas e terão de procurar novas competências para conseguirem alcançar empregos melhor remunerados.

A análise da McKinsey sugere que a adoção acelerada da IA Generativa, associada a uma deslocalização proativa dos trabalhadores, poderá ajudar a Europa a atingir, até 20230, uma taxa de crescimento anual da produtividade na ordem dos 3%. Ao invés disso, uma adoção lenta da tecnologia poderá limitar este crescimento a 0,2%, um valor que se aproxima do atual nível de produtividade na Europa Ocidental. De acordo com o estudo, esta transição requer por um lado, novas competências técnicas e de engenharia, e por outro, uma maior adaptabilidade da força de trabalho às novas funções.

O “A new future of work: The race to deploy AI and raise skills in Europe and beyond” destaca quatro prioridades para os líderes empresariais no contexto da automatização e da IA generativa. Em primeiro lugar, compreender o potencial destas tecnologias para melhorar e automatizar o trabalho. Depois, planear estrategicamente a transição da força de trabalho, dar prioridade ao desenvolvimento do talento adequado e, em último lugar, dar continuidade à formação sobre tecnologias de automatização para maximizar o seu impacto na empresa.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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