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Com a aproximação do prazo para as empresas declararem e pagarem o imposto sobre os seus lucros – o chamado Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), cuja entrega este ano é até 16 de junho -, muitas enfrentam o desafio de terem as suas contas organizadas e finalizadas para cumprir com todas as obrigações fiscais.
A Rauva, plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas, alerta para os erros mais comuns nesta altura do ano e partilha cinco práticas para uma submissão sem complicações.
1. Preparar com antecedência
Muitos erros e atrasos acontecem porque as empresas deixam a preparação da declaração do Modelo 22, relativa ao IRC do ano anterior, para as últimas semanas. A entrega fora de prazo está sujeita a coimas e juros. Para garantir uma submissão atempada e sem falhas, a documentação deve ser reunida e partilhada com o contabilista no próprio mês em que os movimentos ocorrem — e não apenas semanas antes do prazo. Este processo permite evitar incongruências e assegurar que todos os elementos contabilísticos estão atualizados.
2. Automatizar processos para reduzir falhas
Contar com ferramentas dedicadas permite automatizar a categorização de despesas, a reconciliação bancária e a emissão de faturas. Isto reduz o tempo gasto em tarefas manuais, evita lapsos e assegura que todos os dados estão organizados e acessíveis. Ao automatizar estas rotinas, as equipas ganham tempo e diminuem o risco de erros, que podem muitas vezes resultar em multas e prejuízos.
3. Assegurar coerência e rigor na contabilidade
Discrepâncias entre a contabilidade e os dados reportados à Autoridade Tributária podem levar a fiscalizações. É essencial garantir que os registos reflitam todas as transações da empresa. Ter processos claros de validação e reconciliação é, por isso, uma mais-valia.
4. Trabalhar lado a lado com um contabilista certificado
Mesmo com software inteligente, o papel do contabilista continua a ser fundamental. Um profissional qualificado pode ajudar a esclarecer questões mais complexas e garantir que a empresa cumpre todas as regras. Uma boa relação e comunicação entre empresa e contabilista é, muitas vezes, o fator decisivo para uma submissão tranquila.
5. Planear a tesouraria da sua empresa para o pagamento de impostos
A colaboração entre a empresa e o contabilista é essencial para uma gestão financeira eficaz. A partilha regular, clara e organizada das informações e transações permite ao contabilista acompanhar a atividade da empresa em tempo útil, assegurando uma análise rigorosa e atualizada da sua situação fiscal. Desta forma, torna-se possível ter uma maior visibilidade sobre os custos fiscais, permitindo um planeamento financeiro mais ajustado, evitando surpresas e garantindo o cumprimento das obrigações fiscais sem comprometer a liquidez da empresa.
Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders