O jejum intermitente tem ganho popularidade nos últimos anos, sobretudo entre quem procura perder peso. No entanto, segundo o médico e doutorado em Ciências Biológicas José Luis Cidón Madrigal, o principal benefício desta prática vai muito para além da balança.
Em declarações ao site La Vanguardia, o especialista explicou que o jejum intermitente “não foi concebido para emagrecer, embora ajude”, destacando que o mais importante é o impacto positivo que tem no organismo. “Reduz a inflamação, regenera a microbiota intestinal e, acima de tudo, ativa a autofagia, um processo metabólico em que as células se reciclam e eliminam os seus componentes disfuncionais, até mesmo células pré-cancerígenas”, afirmou.
De acordo com o especialista, a autofagia começa a ocorrer após cerca de 13 horas sem comer. O formato mais simples consiste em comer durante oito horas e jejuar nas restantes 16.
O médico sublinhou ainda que o jejum pode ajudar a melhorar a concentração e a reduzir a fadiga mental. Contudo, alerta que deve ser feito com acompanhamento profissional, uma vez que “o que funciona para uma pessoa pode não ser adequado para outra”.