Facebook Instagram

Nunca deixe o seu cão dormir assim se o quer proteger dos mosquitos que transmitem leishmaniose

Parece um mosquito, mas é mais perigoso: veterinário alerta para os cuidados a ter com os nossos animais

IOL
23 mai, 10:26

Ter um amigo de quatro patas em casa não é só dar mimos e passeá-lo. Também temos de estar atentos à saúde dos nossos companheiros. Uma das maiores preocupações, especialmente nos meses mais quentes que se aproximam, é a leishmaniose – uma doença silenciosa, mas potencialmente grave, que pode afetar os nossos animais.

Segundo explica o veterinário Javier Guaita, a leishmaniose é provocada por um inseto chamado flebótomo, que se assemelha a um mosquito, mas pertence a outra família. Ao contrário dos mosquitos, que preferem zonas húmidas, os flebótomos instalam-se em locais com matéria orgânica em decomposição: relva cortada a secar, troncos ocos, hortas abandonadas ou frutos apodrecidos no chão.

Para além disso, estes insetos são altamente atraídos pela luz. Por isso, deixar o cão a dormir com uma luz de presença ou lanterna por perto pode correr mais riscos em aparecer este transmissor da leishmaniose, algo que o veterinário desaconselha totalmente, lembrando que os cães não precisam de luz para dormir, graças à sua boa visão noturna.

Apesar de pouco conhecido, o flebótomo está presente em várias regiões da bacia do Mediterrâneo, incluindo o sul da Europa. A doença que transmite é séria e requer prevenção adequada, como o uso de coleiras repelentes específicas e controlo veterinário regular.

RELACIONADOS
Mais Lidas
IOL Footer MIN