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Levi tinha três anos quando um veículo de brincar o atirou para a morte. Aflição dos pais correu mundo e o caso ainda comove os EUA

A tragédia tocou milhares e tornou-se símbolo de amor, perda e força no luto

IOL
3 jun, 13:02

Levi Wright, de apenas três anos, perdeu a vida de forma trágica em junho de 2024, depois de cair num rio enquanto brincava com um trator infantil, a cerca de um quilómetro de casa, no estado do Utah, nos Estados Unidos. O acidente aconteceu a 21 de maio, no condado de Beaver. A criança foi encontrada inconsciente na água — tinha-se afogado e ficado sem oxigénio durante tempo indeterminado, segundo contou uma amiga da família à Fox News. Levi foi internado em estado crítico e, apesar dos esforços médicos, acabou por morrer duas semanas depois, no dia 2 de junho de 2024.

A decisão de desligar o suporte de vida foi tomada após noites sem dormir, consultas com neurologistas de topo e milhões de orações. “Disseram-nos que poderia demorar um ou dois dias. Eu só queria garantir que estaria a segurar-te quando partisses — era tão importante para mim. Ficaste connosco 17 minutos”, escreveu Kallie. E acrescentou: “Quando partiste, senti uma paz repentina. Soube que tínhamos feito o que era certo.” Para a família, aquele não foi o dia em que Levi os deixou de verdade, mas o momento em que a sua partida se tornou real.

Desde então, a família tem transformado a dor em missão, através da Fundação Levi Wright, criada para apoiar outras famílias que enfrentam perdas inimagináveis. “Falamos de ti todos os dias, pensamos em ti todos os dias. Vivemos por ti. O nosso amor por ti está mais forte do que nunca”, escreveu a mãe do menino. Entre as iniciativas da fundação, está marcada para breve uma corrida de beneficência — símbolo de um legado que continua vivo.

 

Ao longo do último ano, Kallie partilhou várias lições com outras famílias. “Não levem os vossos filhos só para fazer coisas divertidas — façam essas coisas com eles! Entrem na piscina, usem o baloiço, deslizem no escorrega, corram pelos regadores automáticos, deslizem pela neve. Percebem a ideia?”, escreveu. Lamenta também não ter tirado mais fotografias com Levi: “Quis esperar até perder o peso da gravidez… Agora, as únicas fotografias de que gosto mesmo são as da sessão que fizemos quando o Brae era recém-nascido — e o pai nem sequer pôde estar presente. Dava tudo por ter tirado mais algumas esta primavera com o Levi.”

Apesar do luto, Kallie termina com gratidão. “Obrigada por seres o meu companheiro de aventuras, Levi, e por me teres ensinado tanto. Tenho tantas saudades tuas. Amo-te.” Dias após a sua morte, a mãe deixou ainda um aviso sentido: “Nunca digam ‘nunca’. Basta um segundo para tudo mudar. Rezo para que ninguém tenha de passar por este pesadelo.

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