Uma casa senhorial do século XIX, totalmente reabilitado e transformado num hotel onde a história, a natureza e o design se cruzam de forma harmoniosa. Sente-se o cuidado em preservar o passado, sem abdicar do conforto contemporâneo. O Palacete presta homenagem a Viriato, símbolo de coragem e liberdade.
Os oito quartos temáticos, divididos entre Suite, Junior Suite, Deluxe e Classic, evocam figuras históricas da Lusitânia romana como Tito Lívio, Liberata e Galba. Cada quarto foi concebido para proporcionar conforto e autenticidade, numa fusão equilibrada entre o charme histórico e a elegância moderna. As amenities de oferta ou para a utilização no hotel, são de extrema qualidade. Existe também um apartamento independente com dois quartos e sala-cozinha, ideal para quem procura privacidade. O hotel dispõe ainda de um quarto adaptado a pessoas com mobilidade reduzida.
Entre os espaços comuns, destacam-se a piscina exterior, com vista para a natureza que rodeia o palacete, e o mini SPA, com sauna, jacuzzi e massagens, perfeito para abrandar o tempo e desligar do mundo.
Ao pequeno-almoço encontramos sumo de laranja natural espremido na hora; variedade de cafés e chás biológicos; tábua de queijos e carnes frias, cuja variedade altera diariamente; além de pães e viennoiserie; iogurte natural; toppings, compotas; favos de mel; e fruta, que também é diferente diariamente. Se quiserem, podem ser feitos ovos mexidos ou omelete.
Da carta do restaurante, o proprietário Javier Díaz, destaca: «o pato confitado com puré de castanhas, é uma das especialidades, preparado lentamente. A zarzuela de pregado, um guisado ibérico de sabores intensos. E as bochechas de porco ibérico com puré de batata, cozinhadas durante várias horas com um vinho Pinot Noir, que lhes confere uma textura delicada e um aroma profundo». Entre as opções, há ainda salmão com puré de batata, cremes de ervilha e hortelã ou de cenoura e gengibre, saladas, tostas de queijo da serra, tagliatelle e várias croquetas espanholas. Para mim, é impossível não destacar a tábua de queijos da Serra da Estrela, servida com esmero e orgulho local. E se eu adoro queijos!
Nas sobremesas, Javier destaca: «a tarte de queijo, feita com uma combinação de três queijos: queijo creme, suíço e italiano. Cozinhada lentamente, a baixa temperatura. A mousse de chocolate com ovos do campo; outra mousse de chocolate com maçã biológica, que combina a intensidade do chocolate com a frescura da fruta. E os gelados artesanais, produzidos com ingredientes naturais, encerram a refeição com leveza e sabor autêntico».
Esta é uma região de beleza natural, mas foi uma das zonas afetadas pelos incêndios no verão. Tenho de recordar o gesto solidário de Javier, proprietário deste palacete e de outro hotel na região, que cedeu as instalações aos bombeiros que combatiam o fogo. Um gesto de generosidade que reflete o mesmo espírito de hospitalidade que hoje se sente neste novo espaço. O Palacete do Guerreiro acolhe também eventos de carácter exclusivo e intimista, desde celebrações familiares e casamentos boutique a pequenos encontros empresariais.
Agradeço à Ana, à Inês e ao Javier, pela forma calorosa como recebem os hóspedes. E uma menção ao Eloy, o cão fofinho que já vivia no palacete antes da reabilitação, foi adotado pelos atuais proprietários e continua a ser a alma deste novo refúgio na Serra da Estrela.
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