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OPINIÃO I Big Brother: onde ser autêntico dá direito a expulsão

Começo este comentário com a maior das surpresas: a Lisa foi a primeira a ser salva esta semana

Fábio Belo
9 jun, 11:33
Cláudio Ramos
Cláudio Ramos
Foto: Instagram

Quando todos apostavam no Luís eis que o público decide surpreender e salva a Lisa. Pois claro, porque o Big Brother é isto mesmo: muda mais depressa do que um concorrente muda de opinião numa discussão de cozinha. 

Para mim, esta foi oficialmente a semana do “não estava nada à espera”. Já me tinha mentalizado que era a Carolina que ia sair no domingo, até tinha o discurso pronto... e zás, quem sai é o Nuno. E agora, como se digere isto? Desculpem lá, eu sei que o público é soberano, mas esta decisão custa-me a engolir. O Nuno veio da casa de vidro, foi escolhido com pompa e circunstância pelos portugueses, entrou como o rei (e com razão, foi o mais votado), e agora sai assim, de forma tão inglória?

Digam o que disserem, o Nuno foi protagonista desde o primeiro minuto. Entregou tudo, o conteúdo, o drama, os conflitos, os olhares de lado. Foi o anti-planta por excelência. Se há alguém que jogou com coragem, foi ele. Cancelamentos? Medo de dizer o que pensa? Não, obrigado. Afinal, 100 mil euros não se ganham com silêncios e sorrisos falsos. Não vou dizer que o Nuno era o vencedor, mas pelo menos um lugarzinho na final... vá, custava assim tanto?

E agora, vamos lá falar de algo mais sério, a famosa curva da vida. Costumo ignorar este momento, confesso. Mas esta semana, com o Manuel Cavado, não consegui ficar calado. A curva dele deu que falar... e infelizmente, não pelos melhores motivos. Fui espreitar os comentários nas redes sociais (erro de principiante, eu sei), e aquilo parecia uma reunião de ódio mal disfarçado. Em 2025, ainda se escreve com aquele tipo de veneno por alguém falar da sua homossexualidade? Achávamos todos que já tínhamos tido "a conversa", não é? Pois parece que alguns estavam de férias quando ela aconteceu. Triste. Muito triste.

E antes de terminar, deixem-me só falar da Carina. Cada vez gosto mais desta jogadora. Começou como planta tímida, uma daquelas que mal se rega e já murcha, mas transformou-se numa das figuras centrais da casa. Cresceu por mérito próprio, sem precisar de andar colada a ninguém. Diz o que pensa, posiciona-se e ainda tem aquela capacidade rara de evoluir. É quase chocante ver alguém crescer num reality show, não é? Mas olha, acontece.

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