A cada hora, a cada dia, a cada semana que passa, a casa mais vigiada do país vai conquistando mais portugueses e afirmando-se, sem grandes surpresas, como o programa de entretenimento mais visto da televisão portuguesa. A prova viva de que este formato ainda consegue reinventar-se e cativar público de todas as idades.
A Marisa Susana é a melhor jogadora deste reality? Arrisco-me a dizer que sim. Era daquelas concorrentes que, à primeira vista, ninguém dava dois tostões por ela, e depois zás, surpreende-nos a cada instante. É aguerrida, jogadora, opinativa (às vezes um bocadinho conflituosa, vá), mas no fundo tem tudo o que um bom jogador de reality show precisa de ter.
Chegou o dia de vos falar da famosa ficha tripla: Ana Cristina, Raquel e Bruna. Qual delas a mais irritante? Difícil escolha. Desta tripla, ainda se safa a Ana Cristina; as outras duas são duas mimadas, com um toque de histerismo à mistura, que se acham as melhores jogadoras da casa, só que não.
Desculpem-me a expressão, mas se alguns dos concorrentes soubessem a força que o Pedro Jorge tem cá fora… caíam de cu. A maior parte acha-o uma planta, mas de planta tem muito pouco. Ele goza, literalmente, com todos, e o melhor é que ninguém dá por isso.
A novela Liliana e Fábio já se aproxima do fim? Para ser sincero, até acho que o Fábio sente qualquer coisa pela Liliana. O problema é que ele gosta de se sentir livre, enquanto ela é do tipo que quer controlar tudo e todos. E já se sabe: quem tudo controla, tudo perde. O Fábio, mais dia menos dia, vai deixar esta pseudo-relação. E depois? Depois fica sem enredo, claro.
O Dylan e as suas ameaças de desistência já começam a ser aborrecidas. Sempre que se sente apertado, ameaça sair, só para fazer o papel de coitadinho, um papel que já está mais gasto do que a carpete da sala da casa. Nas primeiras semanas era um concorrente de topo, agora anda a transformar-se num jogador baixo e reles.
E ainda estou em choque com a salvação do Bruno. Como assim foi o primeiro salvo? Com as atitudes que tem tido dentro da casa, era abrir-lhe a porta de saída e dizer “adeuzinho”. Juro que, por vezes, não entendo o público: criticam o Bruno forte e feio nas redes sociais e depois… salvam-no. Vá-se lá perceber.