Se está a tentar perder peso, sente que faz tudo certo, mas continua com fome constante e o número na balança teima em não descer, o problema pode estar na forma como o seu corpo responde à insulina e à forma como controla o apetite. A resposta pode estar na fibra, um elemento simples, mas poderoso, muitas vezes ignorado nas dietas.
A dica foi partilhada nas redes sociais da coach de perda de peso, Christine Stines, numa sequência de imagens onde apresenta a fibra como a “arma secreta” para a perda de gordura duradoura. Segundo Stines, este nutriente tem impacto direto em três áreas-chave: controlo hormonal, saciedade e estabilidade dos níveis de açúcar no sangue.
“Se a insulina está alta, o corpo não queima gordura. Se o GLP-1 (a hormona da saciedade) está baixo, não nos sentimos cheios. E se o intestino não está equilibrado, absorvemos mais calorias, mesmo dos alimentos saudáveis”, explica.
A fibra atua precisamente nestes três pontos, ajudando a:
- Regular hormonas como a insulina e o GLP-1
- Prolongar a sensação de saciedade
- Estabilizar os níveis de glicose no sangue
- Melhorar o metabolismo a longo prazo
Além disso, promove um intestino saudável, essencial para a boa absorção dos nutrientes e para evitar o acúmulo excessivo de gordura.
Mas afinal, onde pode encontrar a fibra?
De acordo com a DGS, os alimentos mais ricos em fibra são:
- Cereais integrais, como a aveia, cevada e farelo de trigo
- Leguminosas, como o feijão, as lentilhas e as ervilhas
- Frutas como a maçã e os citrinos
- Verduras e vegetais de folha verde escura
Existem dois tipos principais de fibra: a solúvel, que ajuda a controlar o açúcar no sangue e o colesterol, e a insolúvel, que melhora o trânsito intestinal. A recomendação oficial aponta para um consumo mínimo de 25 gramas de fibra por dia.