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Do risco aos custos: Como escolher um PPR?

Quando escolher um PPR, deverá ter em conta qual o objetivo, se está disposto a perder dinheiro e ainda quais as comissões que melhor se enquadram na sua carteira

Doutor Finanças
23 jun, 09:00
Finanças
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Fonte: freepick

A pensar em guardar dinheiro para a velhice ou investir a médio prazo, escolher um Plano Poupança Reforma (PPR) não é uma tarefa fácil. E as diferenças entre os PPR começam logo na forma como são constituídos: seguro ou fundo.

 Os seguros PPR são produtos menos arriscados, que pode subscrever junto de seguradoras. Por terem menos risco, são potencialmente menos rentáveis, mas garantem o capital investido. Já os fundos têm um maior nível de risco (que varia consoante o produto) mas também um maior retorno potencial.

Assim, o risco pode ser um primeiro critério para escolher se quer um fundo ou seguro PPR e, dentro destes, qual o produto.

Para tal, cada investidor deve olhar para aqueles que se adaptam mais ao seu perfil e ao risco que estão dispostos a correr. Em termos gerais, podemos dizer que há quatro tipos de investidor, do defensivo ao arrojado.  

O perfil defensivo tem como principal preocupação preservar o capital e não se importa de que a valorização possa ser pequena, desde que não haja risco de perder aquilo que investiu.

No extremo oposto, o investidor arrojado quer rendibilidades significativamente mais elevadas do que a média do mercado e está disposto a arriscar perdas elevadas de capital em troca de mais-valias elevadas em caso de cenário favorável.

Pelo meio, pode ainda ser um investidor mais moderado - disposto a assumir reduzidas perdas de capital – ou dinâmico, ou seja, que procura alcançar rendibilidades superiores às das taxas de juro sem risco e que, para isso, não se importa de assumir perdas moderadas.

A idade e os objetivos são outras variáveis que os subscritores devem considerar quando estão a escolher um PPR. Num cenário em que o objetivo é pedir o reembolso na reforma, o tempo que falta até lá chegar vai influenciar o nível de risco que se está disposto a correr.

O mesmo acontece com os objetivos. É diferente definir objetivos para cinco anos ou para 20 anos. Para aqueles que estão mais próximos, é mais aconselhável investir em produtos que tenham menos probabilidade de desvalorizar. Isto porque, se isso acontecer, pode não haver tempo suficiente para recuperar.

Assim, quanto mais perto estiver da idade da reforma ou quanto mais curto for o prazo dos seus objetivos, mais seguro deve ser o PPR. Em sentido contrário, quando ainda tem vários anos para resgatar o dinheiro, tem uma margem maior para subscrever um Plano Poupança Reforma com um nível de risco maior, mas potencialmente mais rentável.

Comissões e outras condições: Quanto lhe vai custar o investimento?

Tal como tantos outros produtos de investimento, também os Planos Poupança Reforma estão sujeitos a comissões. Assim, é importante que se informe bem antes de avançar para a subscrição. Não vai querer fazer um PPR que promete uma boa rendibilidade para depois uma parte dos ganhos ser absorvida pelas comissões que tem de pagar.

Pode, por exemplo, encontrar comissões de subscrição, gestão, reforço ou resgate antecipado. Da mesma forma, deve prestar atenção às outras condições, como o valor mínimo de subscrição, se é obrigatório fazer reforços periodicamente e qual o valor mínimo de cada reforço.

 

 

 

 

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