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A maioria dos portugueses poupa a pensar em necessidades futuras

O Barómetro Doutor Finanças reuniu dados sobre os hábitos de poupança dos portugueses

Doutor Finanças
13 jun, 09:00
Dinheiro
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Fonte: freepicl

Ter uma reserva em caso de necessidade: é este o principal objetivo de poupança dos portugueses, de acordo com o Barómetro Doutor Finanças de Hábitos Financeiros, realizado em parceria com a Universidade Católica.

60% dos inquiridos disseram que este é o motivo por que poupam, sendo que 42% afirmaram mesmo que esta é a única razão para porem dinheiro de parte todos os meses.

Por outro lado, 15% das pessoas deram como única resposta o facto de não conseguirem destinar nenhum dinheiro à poupança.

Início do mês é o momento certo

32% dos inquiridos no Barómetro Doutor Finanças dizem pôr dinheiro de lado logo no início do mês, tendo sido este o hábito que reuniu o maior número de respostas, seguido pelas pessoas que não poupam qualquer parte do salário (21%).

Olhando para as diferenças de hábitos de poupança por idades, as pessoas entre os 25 e os 55 anos são aquelas que mais poupam logo no início do mês (21%).

Já na comparação por sexos, o Barómetro Doutor Finanças mostra que há mais mulheres do que homens a poupar logo no início do mês (19% contra 13%).

A percentagem de pessoas que diz não poupar aumenta à medida que a idade avança. Dentro deste grupo, apenas 9% estão na faixa etária entre os 25 e os 35 anos, enquanto 23% têm entre 55 e 65 anos e 36% têm mais do que 65 anos.

Quase metade poupa entre 5% e 20% do salário

O montante mais comum nas poupanças dos portugueses situa-se entre 5% e 10% do rendimento mensal (24%), seguido de entre 10% e 20% (20% dos inquiridos).

Na comparação por sexos, não existem grandes diferenças entre homens e mulheres. Há mais mulheres a poupar entre 5% e 10% (14% de mulheres contra 10% de homens) e mais homens a poupar entre 10% e 20% (11% contra 9%).

No entanto, é importante dizer que o inquérito tem uma margem de erro de 4%, pelo que estas diferenças acabam por não ser estatisticamente significativas.

Já quando olhamos para a formação, vemos que as escolaridades mais altas tendem a poupar uma maior percentagem de rendimento, algo que “pode estar associado ao facto de escolaridades mais elevadas terem maior rendimento disponível”, de acordo com o estudo.

O Barómetro Doutor Finanças procurou ainda perceber os hábitos relacionados com a gestão de contas bancárias, pagamento de créditos e investimentos.

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