A DECO PROteste elaborou o seu ranking anual de protetores solares, depois de ter analisado mais de 40 produtos, e garante aos consumidores: “pode comprar os protetores solares no supermercado, mesmo para as crianças. Custam um terço do valor das marcas de farmácia e perfumarias, e são de boa e, por vezes, até de melhor qualidade”.
Na categoria de ‘Escolhas Acertadas’, em que surgem os produtos com melhor relação qualidade-preço, surgem protetores solares de marca própria a preços muito mais baixos e com os quais “pode poupar 13 a 16 euros face ao preço médio de todos os produtos analisados”.
De acordo com a Defesa do Consumidor, os protetores em spray e loção com fator de proteção FPS 30 testados “custam, fazendo as contas por 200 mililitros (as embalagens têm capacidades diferentes), entre 5 e 30 euros. Já as versões para criança chegam a custar mais de 80 euros. Ou seja, há marcas seis a oito vezes mais caras e que não são forçosamente melhores”.
Já sobre os hábitos de utilização, a Deco sublinha que não basta comprar um bom protetor solar. “É preciso usá-lo e na dose certa, equivalente a sete colheres de chá no corpo e a uma colher cheia só para o rosto. E voltar a pôr a cada duas horas, e sempre depois dos mergulhos, mesmo que o produto diga ser à prova de água”.
Consulte diariamente o índice ultravioleta (IUV) no site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera ou em qualquer aplicação de meteorologia, recomendam ainda os especialistas da DECO. Embora os efeitos das radiações ultravioleta não sejam imediatos, podem manifestar-se anos mais tarde. Este índice avalia a intensidade da radiação ultravioleta do sol numa determinada região, variando de zero (à noite, sem luz solar) até ao nível extremo de 11, quando a exposição ao sol deve ser totalmente evitada. Quanto mais alto o IUV, maior o risco de danos à pele e aos olhos, e menor o tempo necessário para que esses danos ocorram.
Estima-se que 80% dos casos de cancro de pele sejam causados pela intensa exposição ao sol, especialmente em casos de queimaduras solares. Exposições repetidas durante a infância e adolescência aumentam significativamente esse risco, por isso, a proteção solar deve começar desde cedo.