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Veterinário faz alerta e pede para evitar ao máximo ter estas 5 raças de cães

Especialista partilhou nas redes sociais as raças que desaconselha ter como animais de estimação, baseando-se na sua experiência profissional e nos problemas de saúde mais frequentes

Andreia Vital
11 out 2024, 12:27

O médico veterinário Alex Crow, conhecido no TikTok como "Alex the vet", elaborou uma lista das raças de cães que, na sua opinião, apresentam maiores complicações de saúde e cuidados específicos.

O Shar Pei é logo o primeiro cão que surge nesta lista devido à sua propensão para infeções cutâneas e auditivas, resultantes dos seus vincos característicos e canais auditivos curtos. Estes cães podem até necessitar de uma intervenção cirúrgica para evitar irritações oculares dolorosas. "Pessoalmente, não teria um destes cães", refere o veterinário num vídeo, citado pelo jornal Perfil.

Em segundo lugar, encontram-se as raças braquicefálicas, como os buldogues e pugs, que sofrem de problemas respiratórios crónicos devido às vias aéreas comprimidas. O veterinário menciona que muitos destes animais requerem cirurgias invasivas para melhorar a sua qualidade de vida. Alex Crow questiona: "Na minha opinião, se um cão necessita de múltiplos procedimentos apenas para viver uma vida normal, então provavelmente não deveria existir".

O pastor alemão aparece na terceira posição deste ranking do médico. Apesar de ser uma escolha pessoal, Crow explica que esta raça requer um estilo de vida muito ativo e, sem exercício e estimulação suficientes, pode desenvolver problemas comportamentais. Além disso, são propensos a displasia da anca e outras questões ortopédicas.

Na quarta posição, encontra-se o dogue alemão, conhecido pela sua curta esperança de vida e propensão a problemas cardíacos. O veterinário lamenta: "Acho extremamente difícil ter de me despedir, especialmente após tão pouco tempo e considerando que têm um temperamento muito afetuoso".

Por último, os Teckel, ou cães-salsicha como gostamos de lhes chamar, completam a lista devido à sua vulnerabilidade a problemas de coluna e articulações, bem como a condições genéticas como a atrofia retiniana progressiva. "Embora geralmente tenham uma personalidade muito afetuosa, a forma do seu corpo predispõe-nos a ter muitos destes problemas de saúde. Parte-me o coração vê-los passar por tanto apenas pela forma como foram criados", refere o veterinário.

O especialista salienta a importância de considerar não apenas a aparência de um cão ao adotá-lo, mas também a sua saúde e necessidades específicas.

Recordamos que as inúmeras associações de proteção dos animais e canis municipais têm muitos cães à espera de serem adotados. Pode verificar no site adopta-me.org.

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