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Fazer alisamento no cabelo aumenta o risco de ter esta doença grave, revela estudo

Um estudo recente alerta para possíveis riscos à saúde a quem faz alisamentos

IOL
4 jul, 10:55
Cabelo longo e brilhante
Cabelo longo e brilhante

Muitas mulheres têm o hábito de recorrer aos alisamentos. No entanto, existe uma grande probabilidade de desenvolver uma doença grave devido aos produtos químicos que são utilizados no cabelo.

Um estudo feito pelos National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, revelou que mulheres que usam produtos químicos para alisar o cabelo com frequência apresentam um risco maior de desenvolver cancro do útero, em comparação com aquelas que não usam.

A investigação acompanhou mais de 33 mil mulheres, entre os 35 e os 74 anos, durante cerca de 11 anos. Nesse período, foram diagnosticados 378 casos de cancro do útero. Entre as utilizadoras frequentes de alisadores (mais de quatro vezes por ano), a probabilidade de desenvolver a doença até aos 70 anos subiu de 1,64% para 4,05%.

O estudo não identificou associação entre o cancro do útero e outros produtos capilares, como tintas, madeixas ou permanentes. Embora a relação entre alisadores e o risco de cancro não varie significativamente entre grupos étnicos, o impacto poderá ser maior entre mulheres negras, devido ao uso mais precoce e frequente desses produtos.

Os investigadores referem que os alisadores podem conter substâncias como parabenos, bisfenol A, metais e formaldeído, químicos com potencial cancerígeno, que podem ser absorvidos mais facilmente através do couro cabeludo, especialmente quando há lesões causadas pelo calor.

Apesar de o cancro do útero ser relativamente raro, estas conclusões levantam preocupações sobre a segurança dos produtos de alisamento e destacam a necessidade de mais investigação para confirmar os riscos e identificar os compostos responsáveis.

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