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Jovem não conseguia emagrecer de maneira alguma. Afinal, tinha doença que afeta muitas mulheres

Aos 28 anos, Alisa Vandercruyssen foi diagnosticada com uma condição que pode afetar cerca de 20% da população feminina

IOL
9 jun 2023, 16:24

Emagrecer é, na teoria, algo simples. Basta gastar mais calorias do que aquelas que se consome. No entanto, nem sempre é assim tão linear e às vezes há um entrave. Foi o que aconteceu à norte-americana Alisa Vandercruyssen que, depois de anos a fazer exercício, dieta e a tomar medicação para emagrecer, percebeu que a culpa de o número não baixar na balança era de uma doença crónica e progressiva: lipedema.

Durante vários anos, Alisa, agora com 28 anos, lutou contra o seu peso, avança o Daily Mail. O estilo de vida era saudável – fazia uma dieta bastante restrita e era uma pessoa ativa, chegando até a contratar um Personal Trainer para a ajudar – e, ainda assim, as únicas diferenças que notava eram para pior. As fotografias do antes e depois que tirava mostravam membros cada vez maiores e não mais finos.

Desesperada e à procura de resultados, a jovem norte-americana começou a tomar Ozempic, o medicamento para diabéticos que tem estado nas bocas do mundo por ajudar a emagrecer. Ainda assim, não havia diferenças.

Os médicos também não a estavam a ajudar. Apesar de se queixar de dores, de dizer que não importava o quão ativa era, continuava a ganhar peso, os diagnósticos que Alisa recebiam eram sempre os mesmos: tinha um problema com o peso e a solução era dieta e exercício.

“Antes do diagnóstico, acreditava que tinha apenas pernas mais grossas e celulite”, admitiu Alisa em declarações ao Daily Mail.

Foi assim que, em 2022, Alisa resolveu virar-se para a Internet em busca de uma solução para perder o peso que tanto a chateava. A resposta surgiu em vídeos do YouTube, quando a jovem encontrou menções ao lipedema. A doença foi depois confirmada pelos médicos.

De acordo com o IPL | Instituto Português do Lipedema, o lipedema caracteriza-se pela reprodução excessiva de células de gordura na metade inferior do corpo, sendo que as dietas não têm qualquer efeito.

É um distúrbio do tecido adiposo e ocorre quase exclusivamente em mulheres. De acordo com os estudos, estima-se que pode afetar cerca de 20% da população feminina.

A jovem, que estima ter ganhado cerca de 22 quilos desde os 17 anos devido ao lipedema, já começou a remover a gordura, tendo feito a primeira de seis lipoaspirações assistidas por água.

Nestas intervenções, um jato de água quebra os nódulos de gordura que estão por baixo da pele para que estes possam ser aspirados.

Alisa tem partilhado a sua jornada na sua página de TikTok e já mostrou os resultados da primeira cirurgia, referindo que removeu 6,5 litros de lipedema.

Ao Daily Mail, a jovem admitiu que já está mais aliviada e que quer começar a focar-se mais em como se sente e menos no seu aspeto físico. “Vais ser bom ter mais facilidade em encontrar o meu tamanho nas lojas, assim como ter mais energia e andar sem dores. […] Estou feliz por ver os músculos em que estive a trabalhar nos treinos todos estes anos”, referiu.

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