Uma mulher britânica, de 59 anos, morreu após ter sido infetada com o vírus da raiva durante uma viagem a Marrocos. A turista terá contraído a doença ao acariciar um cão de rua, aparentemente dócil, que a arranhou. Sem saber que o animal estava infetado, e por desconhecimento dos riscos associados, a mulher não procurou assistência médica imediata.
A raiva é uma doença viral que, apesar de facilmente evitável com vacinação adequada, apresenta uma taxa de mortalidade próxima dos 100% quando os primeiros sintomas surgem. No caso desta turista, os sinais da infeção manifestaram-se tardiamente, já depois do regresso ao Reino Unido, e os cuidados médicos já não foram suficientes para travar a progressão da doença.
A doutora Andreia Castro, conhecida no Instagram como @dra.viagens, explicou num vídeo publicado que este caso trágico serve de alerta para a importância da consulta do viajante, uma avaliação médica prévia à deslocação para destinos onde certas doenças podem representar risco acrescido. A orientação deve ser sempre dada por um profissional com formação específica em medicina de viagem, e não baseada em opiniões ou perceções pessoais.
A especialista alerta ainda: quando for viajar para zonas onde há contacto com animais selvagens ou errantes, a vacinação preventiva pode ser determinante para salvar vidas.