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A Factorial, plataforma de gestão de recursos humanos e operações empresariais, divulgou recentemente os resultados de um novo estudo europeu realizado junto de mil gestores de PME, incluindo 200 em Portugal. O estudo revela um cenário alarmante para a liderança empresarial no país, com a falta de automatização e a desorganização interna a terem um impacto direto na motivação, produtividade e bem-estar dos gestores.
Segundo o estudo, 46% do tempo dos gestores é gasto em tarefas manuais e repetitivas, como aprovações, papelada e seguimento de processos.
25% não têm acesso fácil a dados financeiros fiáveis, pelo que tomam decisões com base na intuição, e 80% referem sentir stress regular devido à desorganização interna. Já 74% admitem mesmo que o stress afeta negativamente a sua vida pessoal.
Além disso, 64% trabalham para além do seu horário contratado, muitas vezes sem registo formal de horas.
86% afirmam que a carga de trabalho prejudica a relação com as suas equipas, comprometendo a comunicação e a retenção de talento e 92% acreditam que a automação os ajudaria a estar mais presentes e focados no essencial, que é liderar.
Para Jordi Romero, CEO da Factorial, “os gestores estão presos num ciclo de tarefas administrativas. Não é por falta de empenho, é por falta de sistemas eficazes que os apoiem. Se queremos líderes capazes de fazer a diferença, temos de os libertar do caos”.