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GNR alerta para roubo de animais de companhia. E a raça é indiferente

“Alguém pode estar a preparar-se para furtar o seu cão”, alerta GNR. Os animais são roubados para serem exportados

IOL
30 mai, 11:09
Cão em carro
Cão em carro

A Guarda Nacional Republicana (GNR) fez um alerta nas suas contas de redes sociais para um crime que se popularizou nos últimos anos. Redes criminosas “muito bem irganizadas, com a intenção de exportar animais de companhia, roubam-nos a famílias, procedem a adoções fraudulentas em associações (por isso, não se admire de passar por um processo rigoroso quando vai adotar um animal) ou, nos casos mais extremos, retiram os animais recorrendo a ameaças psicológicas e até físicas sobre os tutores.

“Estamos atentos a toda e qualquer tipo de criminalidade que ocorre no território nacional, acompanhando e monitorizando, de forma permanente, todos os fenómenos criminais que surgem”, garante a GNR.

Paralelamente a estes crimes, estas redes podem ainda “praticar outro tipo de ilícitos criminais, nomeadamente, o crime de falsificação de documentos, branqueamento de capitais e corrupção”, refere ainda a mesma publicação da Guarda.

Recordamos que no início deste mês, nove suspeitos e três pessoas coletivas foram constituídos arguidos por crimes relacionados com a exportação de cães para o estrangeiro nos distritos de Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Santarém, Lisboa e Setúbal, como informou na altura a GNR.

Na sequência de uma investigação que decorreu durante dois anos foram realizadas 18 buscas, três domiciliárias e 15 em clínicas veterinárias, nestes distritos.

No âmbito da operação foram constituídos arguidos nove suspeitos com idades entre os 30 e os 60 anos, bem como três pessoas coletivas, e foi apreendida documentação física e digital relacionada com os crimes, 5.111,20 euros em numerário e vários equipamentos informáticos.

Em causa estão vários crimes relacionados com o processo de exportação de animais de companhia para o estrangeiro, falsificação de documentos e falsidade informática.

“Foi possível apurar-se que os suspeitos se dedicavam à recolha, tratamento e exportação de animais de companhia para o estrangeiro”, é referido na nota.

 

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