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Mãe e bebé perdem vida num avião que ficou em piloto automático depois de o piloto ter desmaiado

Já se sabe o que provocou o acidente que tirou a vida a uma mãe, à sua filha de dois anos e à ama que as acompanhava durante um voo de um avião privado. Ficaram em piloto automático, mas acabaram por despenhar-se

IOL
15 mai, 16:45
Mãe e filha
Mãe e filha
Foto: freepik

A queda de um avião privado em junho de 2023, nos Estados Unidos, deveu-se à perda de pressão na cabine e consequente falta de oxigénio a bordo, que resultou na incapacitação do piloto e restantes ocupantes. A conclusão consta do relatório final do NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes), divulgado a 14 de maio.

O site People explica que o acidente provocou a morte de quatro pessoas: Adina Azarian, 49 anos, a filha de dois anos, Aria, a ama Evadnie Smith, 56, e o piloto Jeff Hefner, 69. O avião terá continuado em piloto automático após o piloto perder a consciência, até entrar numa descida em espiral e embater numa área florestal perto de Montebello, no estado da Virgínia.

Segundo o NTSB, a causa mais provável foi “incapacitação do piloto devido à perda de pressão na cabine por razões não determinadas”. O organismo aponta ainda como fator contributivo a decisão do piloto e do proprietário da aeronave de realizarem o voo sem oxigénio suplementar.

O contacto com o controlo aéreo cessou cerca de 15 minutos após a descolagem, no Tennessee. A aeronave subiu até aos 34 mil pés, sobrevoou o destino previsto em Long Island e alterou a rota, passando por Washington, D.C.

Caças da Força Aérea foram enviados para intercetar o avião e observaram o piloto inanimado. Nenhum movimento foi detetado no interior da cabine. A aeronave despenhou-se pelas 15h22.

A investigação identificou falhas no sistema de pressurização e climatização da cabine e a ausência de uma máscara de oxigénio do lado do piloto. Não há registos de que estas falhas tenham sido resolvidas antes do voo.

Apesar de o piloto ter historial clínico de hipertensão e colesterol elevado, os peritos não encontraram evidências de uso inadequado de medicação ou risco elevado de incapacitação.

O NTSB conclui que todos os ocupantes ficaram inconscientes devido à hipoxia, provocada pela falha na pressurização da cabine.

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