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Sem enfermeiros perceberem, pai matou filho prematuro em pleno berçário na maternidade

Um crime descrito como ‘diabólico’, em que um pai matou o próprio filho prematuro num berçário, chocou muitos

IOL
3 out, 16:30

Um pai matou o próprio filho prematuro no berçário, sem que os enfermeiros se apercebessem. A tragédia, que está a comover o Reino Unido, ocorreu no Yeovil District Hospital.

De acordo com o jornal The Sun, o bebé, Brendon Staddon, tinha apenas duas semanas de vida e nasceu sete semanas antes do previsto. O pai, Daniel Gunter, de 25 anos, num ato de extrema violência, bateu a cabeça do bebé contra a parede e partiu-lhe o pescoço num ataque tão rápido e silencioso que os enfermeiros não se aperceberam do que se estava a passar.

As imagens de videovigilância mostram Gunter e a companheira, Sophie Staddon, a sair do hospital para fumar enquanto os médicos e enfermeiros tentavam salvar o recém-nascido. Apesar de todos os esforços, o bebé não resistiu.

O pai, Daniel Gunter, foi condenado à prisão perpétua, com cumprimento mínimo de 20 anos. A mãe, Sophie Staddon, foi absolvida das acusações de causar ou permitir a morte do filho, uma vez que os procuradores não conseguiram provar que tinha conhecimento da ameaça representada por Gunter.

Durante os dias em que o recém-nascido estava na enfermaria, o pai retirava repetidamente o bebé da incubadora, desrespeitando as instruções da equipa médica, e chegou a manipular o filho de forma agressiva. O casal vivia em situação de sem-abrigo, num alojamento temporário em Yeovil, e Gunter temia ser separado da companheira quando o bebé fosse transferido para uma unidade mãe-bebé.

O recém-nascido sofreu ferimentos graves: fratura craniana, pescoço, mandíbula, pernas, tornozelos e pulsos partidos. As autoridades lançaram agora uma revisão de proteção infantil para avaliar se poderiam ter sido tomadas medidas adicionais para proteger Brendon, incluindo a atuação dos serviços sociais que acompanhavam o casal.

A investigadora principal, Det Ch Insp Nadine Partridge, descreveu o caso como “diabólico” e ainda disse: “Pensar que alguém possa fazer algo tão cruel a uma criança inocente parte-me o coração”.

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