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Aeroporto de Helsínquia testa passaportes digitais

Os passaportes físicos podem ter os dias contados. Na Finlândia há um projeto piloto de passaportes digitais em teste.

Link To Leaders
22 set 2023, 09:32
Passaporte Foto: Global Residence Index, Unsplash
Passaporte Foto: Global Residence Index, Unsplash

Entre as muitas inovações tecnológicas a que temos assistido nos aeroportos internacionais nos últimos anos, uma das mais recentes é a substituição dos passaportes físicos por digitais. Na Finlândia, mais exatamente no aeroporto de Helsínquia, está a decorrer até ao final de fevereiro de 2024, um projeto piloto - que resulta da parceria entre a Finnair, a polícia finlandesa e a operadora aeroportuária Finavia -, que consiste num sistema de identificação digital no telefone em substituição do passaporte físico. Esta versão de “passaporte digital” está a ser testada apenas pelos finlandeses que viajam para o Reino Unido (Londres, Edimburgo ou Manchester) nos voos da Finnair. Quando passam pelo controlo de fronteira têm apenas de mostrar as credenciais digitais de viagem (DTC), no telemóvel ao invés do documento em papel.

Os finlandeses interessados em usar o sistema têm de fazer o download da aplicação nos telemóveis na Google Play Store ou na Apple App Store. Depois têm de se registar na polícia e marcar uma visita para criar a versão digital do passaporte físico e autorizar o reconhecimento facial. Este processo só terá de ser feito uma vez e é válido para as viagens que fizerem para os destinos referidos.

Assim, quando os passageiros finlandeses partem do aeroporto de Helsínquia para o Reino Unido têm filas especiais criadas para voluntários que testam o serviço, onde os funcionários de fronteira comparam a foto do DTC tirada quando se registaram na polícia.

O Finnish Border Control, entidade local responsável pelo controlo fronteiriço, assegura que as credenciais de viagem digitais são tão confiáveis como o passaporte físico. Explicou que esta é a primeira vez que um passaporte digital é aceite “num ambiente real de controlo de fronteiras”, o que torna a experiência mais rápida do que o normal.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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