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Corpo de freira que morreu há quatro anos não se decompõe. Crentes falam em milagre

Freiras acreditam que corpo de Wilhelmina Lancaster é incorruptível

IOL
13 set, 13:51

O que aconteceu nos Estados Unidos, mais concretamente num pequeno mosteiro na zona metropolitana de Kansas City, estado do Missouri, já é visto por muitos crentes como um milagre. Uma congregação de freiras fez a exumação de uma freira que morreu em 2019 e deparou-se com o corpo quase em perfeito estado de preservação.

Foi no passado dia 18 de maio que as freiras Benedictine Sisters of Mary fizeram a exumação do corpo da fundadora, Wilhelmina Lancaster, para levá-lo para o mosteiro, para uma zona de honra. Ao abriram o caixão, depararem-se com o corpo quase sem sinais de decomposição ao fim de quatro anos, o que as levou a suspeitar que a freira poderá ser incorruptível, um termo usado no catolicismo para descrever os corpos que, de forma milagrosa, não se decompõem depois da morte.

De acordo com o Insider, Whilhelmina Lancaster é a primeira pessoa negra incorruptível, assim como a primeira nos Estados Unidos. Grande parte dos fenómenos de incorruptibilidade ocorrem na Europa.

As irmãs da congregação já puseram no website que vão procurar saber se Whilhelmina Lancaster poderá ser canonizada como santa. O corpo pode ser visitado no mosteiro.

Um cientista entrevistado pela Newsweek explicou que o fenómeno não é assim tão estranho. Nicholas Passalcqua, professor e diretor de antropologia forense na universidade de Western Carolina, referiu que um corpo que seja enterrado em instalações de decomposição humana demora cinco anos a que fique só os ossos. Neste caso, o corpo não vai envolto em nada nem num caixão.

“Para este corpo, que foi enterrado dentro de um caixão, pessoalmente não acho surpreendente que os restos estejam bem preservados ao fim de apenas quatro anos”, salientou.

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