O Brasil está em choque com a morte de Churros, um golden retriever de três anos, que foi baleado por um polícia militar em Guarapari, no estado de Espírito Santo. O disparo aconteceu à frente da família do cão.
Iasmin Lima, a dona de Churros, contou ao UOL que estava a passear na rua com os irmãos, de 9 e 12 anos, a filha de um ano, e com o cão, que ia solto, quando apareceu o polícia.
O animal terá ladrado e saltado em cima do homem que apanhou a arma de fogo e anunciou que mataria o cão, acabando por disparar.
“Todos imploraram, mas as crianças foram as que mais pediram”, contou Iasmin ao UOL. “Ele [o polícia] continuou com a arma apontada na nossa direção, intimidando-nos, correndo risco de voltar a atirar, tanto que o meu primeiro ato foi tirar as crianças dali”, concluiu.
O polícia, que de acordo com a Polícia Militar já está reformado, acabou por fugir sem prestar socorro. Churros ainda foi socorrido numa clínica veterinária, mas acabou por não resistir aos ferimentos e morreu.
A Polícia Militar foi acionada e acabou por encontrar o homem que disparou. Em depoimento, o homem referiu que agiu em legítima defesa para se proteger do ataque do animal.
Em comunicado, a Polícia Civil referiu que o homem foi multado por maus-tratos aos animais e que, após passar por audiência de custódia, ficou sem a arma e foi libertado.
A dona do animal assinou o documento com o registo da ocorrência em que vem referido que o “animal perigoso” não vinha devidamente guardado.