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Quase metade (47 por cento) dos trabalhadores da Geração Z afirmam que recebem melhores conselhos de carreira do ChatGPT do que dos seus chefes, concluiu um estudo da INTOO e da Workplace Intelligence.
O inquérito realizado junto de 1.600 funcionários nos EUA revela que os trabalhadores da Geração Z são os que têm maior probabilidade de querer aconselhamento profissional, mas enfrentam barreiras por parte dos diretores para o conseguir.
Os trabalhadores da Geração Z sentem-se “desligados” dos gestores e, consequentemente, “lutam para obter o apoio necessário para progredir nas suas carreiras”, afirma o relatório.
62% dos membros da Geração Z referiram que gostariam de poder conversar com mais frequência com o seu diretor sobre o desenvolvimento de carreira, mas que aquele está muito ocupado.
Sendo o grupo demográfico de colaboradores que mais cresce, a Geração Z está a remodelar alguns padrões da indústria, ou seja, espera mais dos seus empregadores do que os boomers, a geração X e os millennials, incluindo uma orientação “mais forte”, melhores benefícios e mais oportunidades de aprendizagem.
De acordo com a pesquisa, 44% dos funcionários da Geração Z sentem-se incapazes de crescer fora das suas funções atuais e cerca de 40% disseram que estão a lutar contra a sua saúde mental como resultado dos maus conselhos de carreira. Mais de metade dos trabalhadores sente que o seu empregador se preocupa mais com a sua produtividade do que com o seu crescimento e bem-estar.
Esta falta de apoio “pode levar a um aumento contínuo do desgaste e à diminuição do envolvimento” dos funcionários da Geração Z no local de trabalho, concluiu a pesquisa. Na verdade, 44% dos entrevistados da Geração Z disseram que estão a pensar em deixar o emprego nos próximos seis meses.
Com melhores oportunidades de aprendizagem e orientação, 97% dos membros da Geração Z disseram que a sua satisfação e motivação no trabalho aumentariam.
Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders