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Criança com dor crónica foi vista por 17 médicos, mas foi o ChatGPT que acertou no diagnóstico

Mãe de Alex recorreu ao ChatGPT ao fim de três anos sem obter um diagnóstico por parte dos médicos

IOL
12 set 2023, 12:41
Criança Foto Daiga Ellaby, Unsplash
Criança Foto Daiga Ellaby, Unsplash

Alex era uma criança normal até aos quatro anos, quando começou a sentir dores que o impediam de brincar. Foi este o início de muitas corridas para médicos que, durante três anos, não levaram a qualquer diagnóstico. Até que a mãe, Courtney, cansada, pediu ajuda ao ChatGPT.

Tudo começou durante a pandemia de covid-19. Foi nessa altura que Alex começou a sentir dores que apenas acalmavam quando lhe era dado um analgésico. Este era apenas o primeiro sintoma e, pouco tempo depois, Alex começou a mastigar coisas. A mãe levou-o ao dentista. Foi este o primeiro de 17 médicos que a criança visitou ao longo de três anos, conta o Today.

Ao longo dos três anos, surgiram vários possíveis diagnósticos, mas nenhum encaixava realmente nos sintomas de Alex. Pensou-se que podiam ser os molares a nascer ou uma cárie, achou-se que tinha uma obstrução das vias respiratórias.

No entanto, por mais que se testassem as teorias, havia sempre um novo sintoma que punha por terra o diagnóstico. A determinada altura, Alex deixou de crescer e começou a reparar-se que os lados esquerdo e direito do corpo não estavam equilibrados. Depois surgiram as enxaquecas e a exaustão.

17 médicos depois, que iam desde pediatras, a fisiatras, passando por dentistas e ortopedistas, não havia um diagnóstico e a criança estava cada vez pior.

Exausta e frustrada, Courtney resolveu pedir ajuda ao ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial. Escreveu todos os sintomas e as informações que vinham nas ressonâncias magnéticas e assim surgiu o diagnóstico: medula presa, que limita o movimento da medula e faz com que estique de forma anormal, refere a Sociedade Americana de Cirurgiões Neurológicos, citada pelo Today.

Com este diagnóstico, Courtney levou Alex a uma neurocirurgiã que depressa identificou que o menino tinha espinha bífida – um defeito congénito em que parte da medula espinhal não se desenvolve completamente – e que isso estaria a provocar a medula presa.

Alex foi recentemente operado para corrigir o problema da medula presa e já está a recuperar.

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