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Portugueses querem eliminar dívidas em 2024

Acabar com as dívidas é o desejo financeiro de 28% dos portugueses para 2024, enquanto 22% preferem um aumento salarial.

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5 jan, 15:54
Dinheiro
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Este ano, os portugueses têm três grandes desejos relacionados com as suas finanças: saldar completamente as suas dívidas (28%); obter um aumento salarial (23%) e aprender a fazer o dinheiro crescer através da poupança ou investimentos (19%). Esta é a conclusão de uma pesquisa da Dynata em nome da Revolut, o banco britânico online que conta com mais de 35 milhões de clientes em todo o mundo e mais de 1 milhão em Portugal.

O estudo revela quais são os desejos financeiros dos portugueses para 2024 e quais foram os maiores desafios na gestão do dinheiro em 2023, após 12 meses difíceis, marcados pela inflação e aumento do custo de vida, 18% dos portugueses acreditam que a sua maior conquista financeira em 2023 foi aprender a poupar dinheiro de forma eficaz, embora ainda considerem que há espaço para melhorias nesse aspeto. Os jovens de 18 a 25 anos são os mais orgulhosos dessa conquista, com até 4% dos inquiridos da Geração Z a afirmar que a poupança foi o seu maior sucesso.

Enquanto 32% dos inquiridos afirmam que o seu poder de compra manteve-se estável em 2023, 19% afirmam que as suas finanças pioraram. Os dados indicam ainda que foram as gerações mais velhas as mais afetadas por este declínio nas suas finanças: 24% dos Baby Boomers (55-64 anos) e 26% da geração Silver (+65).

Os portugueses também começaram a diversificar as suas fontes de rendimento, especialmente os que têm entre 35 e 44 anos, com 19% dos inquiridos a afirmar que encontraram rendimento adicional em 2023. Os mais jovens foram os mais empreendedores: 23% dos GenZers (18-24 anos) começaram a ganhar dinheiro por vias alternativas em 2023.

Mais de metade (53%) dos portugueses classificaram os seus gastos em 2023 como "bons", afirmando que tomaram boas decisões e gastaram de forma inteligente na maioria das ocasiões. Os homens mostram mais confiança nas suas escolhas financeiras em 2023 (58%) em comparação com as mulheres (58% vs. 48%), assim como os maiores de 65 anos (66%).

Os jovens de meia-idade (25-34 anos) têm sentimentos ambivalentes sobre o seu comportamento de gastos: metade considera que, em alguns casos, decidiram bem, mas noutros simplesmente desperdiçaram dinheiro. O grupo etário de 45-54 anos é o que mais se arrepende das suas decisões financeiras em 2023, com 5% a afirmar que tomaram decisões ruins e desperdiçaram dinheiro (em comparação com uma média de 3%).

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Ainda de acordo com a análise, um terço dos inquiridos lamenta não ter poupado tanto dinheiro como gostaria, sendo as mulheres aquelas que mais lamentam os excessos na hora de gastar do que os homens (34% vs. 32%).

Além disso, um em cada dez portugueses gostaria de aprender a investir, e 13% querem melhorar as suas habilidades gerais de gestão financeira. A pesquisa também mostra que a experiência é um fator importante na tomada de boas decisões financeiras, e os segmentos etários mais maduros (65+) são menos propensos a lamentar a sua maneira de lidar com o dinheiro (40% não têm arrependimentos).

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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