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Detidos três suspeitos de sequestro e tentativa de extorsão para cobrança de dívida

Segundo a PJ, o gerente da empresa que pretendia cobrar a dívida “contratou e prometeu pagar aos agora detidos uma percentagem considerável do valor em causa”.

Agência Lusa
21 jul 2023, 12:04
Polícia Foto Pexels
Polícia Foto Pexels

A Polícia Judiciária (PJ) deteve três homens, na zona da Grande Lisboa, suspeitos de, a coberto de uma empresa de recuperação de crédito, terem sequestrado e tentado extorquir um cidadão estrangeiro de 57 anos.

Em comunicado, a PJ afirma que as detenções ocorreram no âmbito de uma investigação iniciada em fevereiro de 2022 e conduzida pela Diretoria do Centro, com a colaboração da Unidade Nacional Contraterrorismo e do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, executando três mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém.

Os três detidos são suspeitos da prática dos “crimes de sequestro e extorsão agravada na forma tentada, de que foi vítima um indivíduo estrangeiro do sexo masculino, de 57 anos de idade”, tendo sido ainda constituído arguido o gerente da empresa que pretendia cobrar a dívida.

A investigação “visou a identificação e neutralização de um grupo de três indivíduos que, a coberto de uma empresa de recuperação de créditos, atraíram, sequestraram e ameaçaram com arma de fogo a vítima, com a finalidade de a coagir a pagar uma dívida que tinha para com uma empresa de exploração e transformação de pedras naturais”, acrescenta a polícia.

Segundo a PJ, o gerente da empresa que pretendia cobrar a dívida “contratou e prometeu pagar aos agora detidos uma percentagem considerável do valor em causa”.

Submetidos a primeiro interrogatório judicial, dois dos detidos ficaram sujeitos às medidas de coação de apresentações semanais às autoridades e proibição de contactos, tendo o mais velho, com 59 anos, sido conduzido ao Estabelecimento Prisional de Caldas da Rainha, “para cumprimento de uma pena de três anos e quatro meses de prisão, a que havia sido condenado noutro processo pela prática dos crimes de abuso de confiança e falsificação de documentos”.

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