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98% das empresas portuguesas planeiam uma atualização salarial, diz estudo

Turismo (86%), a Energia (83%) e as TMT - Tecnologia, Media, Entretenimento e Telecomunicações (64%) são os setores que antecipam o reforço dos seus quadros.

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19 abr, 16:00
Isenção Horario Trabalho valor IHT salário líquido
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O talento continua a ser o desafio dominante, citado por 35% das empresas portuguesas, seguido pela necessidade de melhorar o engagement e a liderança dentro das organizações, concluiu um estudo sobre gestão de pessoas elaborado pela Cegoc e pela Neves de Almeida HR Consulting. Por sua vez, 73% das empresas antecipam um crescimento nos seus negócios, com um forte foco em melhorias salariais alinhadas ou superiores à inflação.  

De acordo com o estudo “2024: O que vai mudar na Gestão de Pessoas”, realizado junto de CEO e diretores de recursos humanos de 153 empresas em Portugal, verifica-se que a perspetiva de crescimento de negócio é transversal a todos os setores. Em nove dos 10 setores, é mesmo a tendência dominante, com destaque para o Turismo (86%) e Saúde e Farmacêutica (86%). A exceção é o de setor Público. Já o setor que apresenta a maior previsão de redução de negócio é o da Energia, com 33%.

A perspetiva de crescimento de negócio é claramente maior nas médias, grandes e grandes (+1000) empresas do que nas pequenas: 72%, 78% e 69% versus 40%.

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A pesquisa mostra ainda uma tendência de aumento do número de colaboradores (em 59% das empresas auscultadas), reforçada pela expressão residual da redução (8%). Quanto à redução do número de colaboradores, as pequenas empresas destacam-se com 20%, mais do dobro de qualquer uma das outras tipologias (todas abaixo dos 10%).

Turismo (86%), a Energia (83%) e as TMT - Tecnologia, Media, Entretenimento e Telecomunicações (64%) são os setores que antecipam o reforço dos seus quadros. Quatro setores não registaram previsão de qualquer tipo de redução do número de colaboradores: Retalho, Serviços Profissionais, Sector Público e Turismo. Indústria (18%) e Energia (17%) são as áreas em que mais empresas manifestaram intenção de reduzir as suas equipas.

No que diz respeito ao recrutamento, verifica-se que 14% das empresas reconhecem que vão investir menos na contratação de profissionais e 86% garantem que irão reforçar (47%) ou até manter (39%) as suas equipas.

Num panorama geral de reforço do recrutamento, verifica-se que é nas pequenas empresas que estão previstas mais mudanças: 80% de oscilação (60% de reforço e 20% de diminuição). É nas maiores empresas que existe o menor número de unidades a perspetivar contratar menos este ano do que no ano anterior: 8% nas Grandes (+1000) e 11% nas Grandes.

Em cinco dos sete setores, cerca de metade das empresas espera vir a reforçar o recrutamento, sendo esta a tendência predominante: Financeiro (56%); TMT (52%); Serviços Profissionais (50%); Indústria (46%) e Retalho (46%). Em sentido oposto, somente em dois setores há mais de 20% das empresas a preverem contratar menos: Indústria (23%) e Financeiro (22%).

A estabilidade (igual nível de recrutamento relativamente a 2023) é a tónica nos setores de Logística e Transportes (63%) e Saúde e Farmacêutico (50%).

Quer no recrutamento dos mais velhos, quer no dos mais novos no mercado de trabalho, as empresas que preveem contratar mais são, pelo menos, o triplo das que admitem que o farão em menor quantidade: seniores (>50) 4% menos versus 12% mais/recém-licenciados 7% menos versus 25% mais. A diminuição mais relevante prevista – ainda assim, pouco expressiva – é a do recrutamento para posições de Gestão, com 14%, conclui a análise.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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