Combate a prisão de ventre, ajuda a controlar a glicemia, mantém a saúde dos olhos, fortalece os ossos e até previne o cancro. Falamos de um pequeno grão, vendido na maioria dos supermercados portugueses nos departamentos de alimentação biológica ou alternativa, mas que deveria ter um lugar de maior destaque na nossa alimentação.
Chama-se millet ou milho painço e é proveniente da África e da Ásia, sendo um componente básico da dieta nesses continentes há séculos. É utilizado para fazer pão, tortilhas, papas ou é adicionado a guisados e sopas.
Pode ser usado como ingrediente espessante na elaboração de sopas, molhos, em padaria, pastelaria e doçaria. Deve ser cozinhado em água (3 vezes a sua quantidade) durante 30 minutos e poderá ser adicionado às saladas.
Embora não seja tão conhecido no ocidente, o millet tem ganhado popularidade nos últimos anos, especialmente entre aqueles que procuram uma alimentação mais saudável. E, como escreve o site espanhol Saber Vivir, entre muitos outros benefícios, o millet tem mais fibra do que o kiwi e tanto ferro como as lentilhas. Sabia que apenas 60 gramas de millet cobrem 41% das necessidades diárias de ferro? Sublinhamos também que é uma excelente fonte de magnésio.
Este milho é ainda isento de glúten e tem baixo índice glicémico, libertando gradualmente glucose na corrente sanguínea e ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis.
Valor nutricional:
- Energia: 1505kJ/366kcal
- Lípidos: 4,2g (dos quais saturados: 0,72g)
- Hidratos de carbono: 64,4g (dos quais açúcares: 1,66g)
- Fibra: 8,5g
- Proteínas: 11g
- Sal: 0,02g
- Ferro: 3,1mg (22% VRN)
- Tiamina: 0,42mg (38% VRN)
- Riboflavina: 0,29mg (20% VRN)
- Vitamina B1: 0,42mg
- Vitamina B2: 0,30mg
- Vitamina B6: 0,35mg
Aprenda neste vídeo do canal de receitas ‘Made by choices’ como deve cozinhar o millet: