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As 5 coisas de que as pessoas que estão à beira da morte mais se arrependem

Nos últimos dias, muitas pessoas fazem uma retrospetiva dos seus dias e aí chegam os arrependimentos

IOL
28 mar, 08:30

À beira da morte, há quem fique mais filosófico, há quem tente tirar conclusões sobre os mistérios da vida e há ainda quem queira deixar ensinamentos para os outros. Pelo menos é isso que diz Bronnie Ware, uma enfermeira que cuidados paliativos.

A morte nunca é um tema leve, mas Bonnie aborda-o de forma cuidada no seu livro “The Five Regrets of the Dying: A Life Transformed by the Dearly Departing”, refere o jornal Metro que partilha quais são afinais os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas quando estão à beira da morte.

1. “Gostava de não ter dedicado tanto da minha vida a trabalhar tanto”

Bronnie refere que um dos arrependimentos das pessoas à beira da morte tem que ver com trabalho e carreira, e é especialmente comum para homem. Apesar de o dinheiro ser importante, as pessoas arrependem-se de ter passado tanto tempo a trabalhar em vez de estar com a família, com os amigos ou a fazerem algo de que realmente gostavam.

2. “Gostava de ter vivido a minha vida da maneira que eu queria, e não como os outros esperavam”

Quantas vezes deixamos de fazer algo com que sonhamos para agradar a alguém da nossa vida? A enfermeira garante que este é um dos arrependimentos mais comuns.

Ela interpreta este arrependimento como tristeza por não terem ido atrás dos seus sonhos, deixando de ser fiéis a si próprios.

3. “Arrependo-me de perder contacto com tantas pessoas”

Quando as pessoas olham para a sua vida, um dos arrependimentos mais comuns, de acordo com Bronnie, é o de terem deixado tantas amizades desaparecerem. As amizades precisam de ser nutridas e é muito fácil acabarem por esmorecer se não investimos nelas.

Muitos de nós acabamos por esquecer amigos de longa data até ao momento em que paramos para analisar o nosso passado. E é nesse momento que surge o arrependimento de não ter mantido contacto com aquelas pessoas.

4. “Gostava de ter sido mais corajoso para ter demonstrado os meus sentimentos”

No seu livro, Bronnie refere que muitas pessoas escolhem suprimir os seus sentimentos para manter a paz com outras pessoas e acabam por não atingir o seu verdadeiro potencial. “Muitos desenvolvem doenças relacionados com a amargura e o ressentimento que vão carregando”, refere a enfermeira, citada pelo jornal Metro.

5. “Gostava de me ter deixado ser mais feliz”

O último arrependimento referido pela enfermeira de cuidados paliativos tem que ver com a felicidade e em como muitas vezes o ser humano autolimita-se.

Por medo da mudança ou de dececionar os outros, há quem faça a escolha fácil ou a mais altruísta e, a longo prazo, isso pode levar à infelicidade. Bronnie recomenda que as pessoas se lembrem de que a vida é delas e que as escolhas devem ser feitas de forma consciente, inteligente e honesta. Apenas assim se consegue ser feliz.

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