No que diz respeito à saúde mental dos mais novos, a verdade é que nunca houve tanto acompanhamento e tanta sensibilidade para as doenças do foro psicológico como na atualidade. Ainda assim, parece que nunca as nossas crianças e adolescentes sofreram tanto com a sua saúde mental como agora.
Apesar da pandemia ter sido uma agravante, o declínio da saúde mental dos jovens começou antes. Entre 2009 e 2019, o número de adolescentes a sentir tristeza e desespero aumentou 40%. Já os jovens a terem pensamentos suicidas aumentou 36%. A Covid-19 exacerbou depois todos estes sentimentos e problemas, refere o HuffPost.
Mas há uma coisa que praticamente todos os especialistas apontam como sendo o que destrói a felicidade das crianças e adolescentes: o facto de os pais estarem incessantemente a tentar garantir que os filhos são felizes. No final, faz mais mal do que bem.
O que os especialistas explicaram ao HuffPost é que muitos pais acreditam que as crianças têm de ser felizes constantemente, fazendo com que não aprendam a lidar com todo o espectro das emoções humanas de forma saudável. Além disso, quando os pais ficam focados em mostrar o seu agrado quando há sucessos, correm o risco de não mostrar aos filhos que os valorizam e amam incondicionalmente, independentemente de terem falhado ou acertado.
Como é que se pode então ajudar os mais novos a terem uma boa saúde mental? Os especialistas deram 7 dicas para que os pais ajudem a criar uma base sólida para que os filhos tenham estabilidade emocional e sejam mais felizes. Confira na galeria.