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Esta bebida milenar está agora na moda por ajudar a 'queimar' gordura

Novo estudo mostra que esta bebida cada vez mais consumida pode trazer vários benefícios para o organismo

Adriana Gomes
3 abr, 13:26

Revistas, sites e redes sociais estão sempre a partilhar truques para se ter a barriga lisa, tonificar aqui ou perder aqueles quilinhos a mais. A verdade é que o excesso de gordura vai muito além da questão estética, tendo implicações na saúde, aumentando o risco de vários problemas, como de doenças cardiovascular, AVC ou insuficiência cardíaca.

Quando nos focamos apenas nos níveis de triglicerídeos, a principal gordura no nosso organismo que funciona como reserva de energia, quando são demasiado elevados, estão associados a risco de inflamação aguda no pâncreas e de aterosclerose, uma doença vascular que se caracteriza pela perda de elasticidade da parede arterial, explica o site MSD Manuals.

Vários estudos alertam que uma boa forma de se controlar os triglicerídeos e a gordura corporal é através de um estilo de vida saudável, com exercício físico regular, consumo baixo de álcool e uma dieta rica em fibras e com pouco açúcar.

Agora um estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte mostra que beber kombucha pode também ajudar a reduzir a gordura acumulada e baixar os triglicerídeos.

A kombucha é uma bebida milenar fermentada, feita com base de chá preto ou verde, à qual é adicionado açúcares e uma cultura de bactérias e leveduras chamada SCOBY. É considerada uma bebida probiótica.

A kombucha já foi amplamente estudada, e vários artigos científicos sugerem que esta bebida pode ajudar no tratamento de várias doenças, como diabetes, problemas de fígado e até de estômago. Também pode ter benefícios para o coração, baixando os níveis de colesterol e diminuindo a pressão arterial.

Outros estudos também apontam alguns efeitos negativos da kombucha, sendo que pode acelerar o batimento cardíaco e provocar azia.

O que diz o novo estudo sobre os benefícios da kombucha para eliminar gordura

Este novo estudo realizado por investigadores da Universidade da Carolina do Norte usou minhocas para estudar o impacto da kombucha no organismo, explica o Medical News Today.

Os cientistas conseguiram perceber que depois da ingestão da kombucha, houve um processo no organismo das minhocas semelhante ao que acontece quando se faz jejum. Os probióticas colonizavam os intestinos, fazendo com que o metabolismo reagisse como se estivesse sem alimento há várias horas.

Também foi possível perceber que animais com uma dieta que inclui micróbios probióticos como os encontrados na kombucha têm uma redução na quantidade de gordura acumulada e uma diminuição nos níveis de triglicerídeos.

Os resultados foram conseguidos em laboratório e, por isso, os cientistas, citados pelo jornal Medical News Today, alertam que é essencial mais estudos para se concluir qual é o verdadeiro impacto da kombucha no organismo humano.

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