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5 dicas para criar um departamento da Felicidade

A felicidade é um conceito abstrato, com significados diferentes de pessoa para pessoa. O mesmo se aplica quando falamos de felicidade no trabalho

Filipa David, diretora de RH e Felicidade da Sociedade da Água de Monchique
7 jul 2023, 10:25
Sorriso
Sorriso

Pessoas felizes contribuem para um ambiente de trabalho positivo, aumento da produtividade, redução de turnover e de conflitos… e a lista continua!

O que define uma empresa feliz é a forma como os seus colaboradores se sentem reconhecidos, valorizados e com um sentido de propósito.

Mas como e o que podem as empresas fazer para que os seus colaboradores se sintam felizes no seu local de trabalho?

1. Felicidade como estratégia

Ter um CEO como impulsionador do departamento da felicidade facilita muito a tarefa. É importante que a felicidade esteja presente no dia a dia em tudo o que fazemos, devemos questionar se esta ação que queremos desenvolver vai contribuir para o incremento da felicidade. Envolver os colaboradores no propósito da empresa. Este propósito deve ser algo que possa inspirar os colaboradores, que tenha como ambição algo maior do que a própria empresa, algo que deixe um legado, algo que contribua para um mundo melhor e mais feliz.

2. Nomear um guardião da felicidade

Ter um Happiness Manager ou um Chief Happiness Officer não para ser um único responsável pela felicidade corporativa, mas para ser a pessoa que desenvolve o plano estratégico da felicidade, que orienta, que coordena toda a implementação. Se considerarmos que a Felicidade Corporativa esta intimamente relacionada com a Cultura Corporativa, este é um trabalho diário que não poderá ficar apenas na mão de um só departamento.

3. O Processo de Onboarding

O envolvimento de todos é crucial, este é um trabalho conjunto, no qual ninguém pode ficar de fora. Os primeiros dias ou até mesmo as primeiras semanas num novo trabalho podem ser muito stressantes. É por isso importante o envolvimento de todos no acolhimento do novo elemento fazendo com que este se sinta bem.

4. Desenvolver competências profissionais e pessoais

Um plano de desenvolvimento de competências profissionais que permita que os colaboradores se sintam mais capazes de exercer as suas tarefas e dotá-los de novas competências que lhes permitam abraçar novos projetos internos. Ter um plano de desenvolvimento de competências pessoais, soft skills, com o objetivo de dotar os colaboradores de ferramentas que lhes permitam desenvolver consciência e clareza sobre aquilo que os faz felizes, porque acredito que a felicidade é um hábito, um insight job. Tudo começa primeiro connosco e é necessário promover ambientes de trabalho positivos.

5. Ajustar o sistema de recompensas e incentivos

A forma como reconhecemos o desempenho dos colaboradores deve estar alinhada com a nossa estratégia, e se a felicidade faz parte dessa estratégia então não podemos apenas ter objetivos ligados a números. É importante também ter objetivos coletivos e não apenas individuais. Celebrar pequenas vitórias e não apenas as grandes, promover a criatividade dos colaboradores na realização de pequenas surpresas aos colegas. Promover pequenas ações sustentadas no tempo.

A felicidade faz de nós melhores pessoas, quando nos sentimos felizes somos mais comprometidos, produzimos mais e tratamos melhor os outros.

Lanço o desafio a quem está desse lado a responder a estas questões:

O que gosta no seu local de trabalho?

Fale-me do melhor colega que já teve?

Fale-me do melhor chefe que já teve?

Este artigo de opinião foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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