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Tecnologias que melhoraram a saúde e o bem-estar em 2023

A criação de um “hospital voador” é uma dessas inovações

Link To Leaders
27 dez 2023, 10:18
Telemóvel Foto: Nordwood Themes, Unsplash
Telemóvel Foto: Nordwood Themes, Unsplash

São 6 as tecnologias médicas inovadoras identificadas pelo portal Mashable como tendo transformado, para melhor, os cuidados de saúde e o bem-estar das pessoas, a nível mundial. A criação de um “hospital voador” é uma dessas inovações.

Ao longo deste ano foram muitas as inovações tecnológicas que revolucionaram o setor médico com impacto positivo na saúde e bem-estar das pessoas. Desde um “hospital voador”, até dispositivos para monitorizar o corpo em tempo real e detetar doenças, ou impressoras 3D e robôs para fazer cirurgias, assistiu-se a um sem fim de projetos disruptivos. Para esta modernização do setor, a contribuição das medtech (empresas que fornecem serviços de medicina baseados nas facilidades proporcionadas pela tecnologia), assim como das healthtechs (que desenvolvem tecnologias para otimizar o sistema de saúde), tem sido fulcral.

O portal Mashable compilou alguns exemplos, mais exatamente seis tecnologias médicas que marcaram o ano que agora está a terminar e que, pelos resultados positivos que alcançaram, merecem destaque.

1. Videojogo que ajuda a recuperar a fala

A empresa de software de animação facial Speech Graphics, numa parceria com as Universidades de São Francisco e de Berkeley desenvolveu esta tecnologia inovadora. Trata-se de um videojogo que foi concebido para ajudar uma mulher a recuperar a fala depois de sofrer um AVC. A solução centrou-se numa interface entre o cérebro e a máquina, e conseguiu reproduzir oralmente com sucesso os pensamentos da mulher, assim como recriar as expressões faciais através de um avatar digital.

2. Monitorização de órgãos transplantados

Investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, criaram um implante capaz de monitorar a saúde de órgãos transplantados em tempo real. O dispositivo, com uma espessura muito fina, pode ser colocado diretamente no transplante para rastrear o seu comportamento (como por exemplo a mudanças de temperatura), informações que são enviadas para um telefone ou tablet e que funcionam como alertas.

Esta ferramenta foi testada num transplante de rim animal, com resultados positivos para mostrar o potencial de rejeição de órgãos. Desta forma, esta inovação pode ajudar a detetar a rejeição precoce de órgãos, agilizar os processos de doações, melhorar o bem-estar dos pacientes e salvar vidas.

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3. “Hospital voador” resolve problemas visuais

Designado “The Flying Eye Hospital”, este projeto consiste num avião equipado com um centro cirúrgico e um sistema audiovisual que transmite as cirurgias ao vivo. Da responsabilidade da Orbis, uma organização sem fins lucrativos, o “The Flying Eye Hospital” foi lançado como um “hospital voador” dedicado a tratamentos oftalmológicos. Já treinou profissionais em mais de 95 países e disponibiliza aulas online ao vivo e transmissões de cirurgias na plataforma de telemedicina Cybersight.

4. Rampas de acessibilidade em praias

Este projeto grego da Seatrac já está disponível em 150 praias e consiste em cadeiras movidas a energia solar, acopladas a rampas, destinadas a pessoas com problemas de mobilidade. As cadeiras podem ser ajustadas e movidas através de um controle remoto, que os utilizadores podem receber antecipadamente em casa. Recorrendo a um mapa interativo, os potenciais utilizadores sabem quais locais que estão equipados com as rampas e as respetivas cadeiras.

5. Acessórios que monitorizam a saúde através de sons corporais

Mais uma ideia que partiu da equipa de investigadores da Universidade de Northwestern. Desenvolveram “wearables” para rastrear a saúde dos pacientes através da captura dos sons emitidos pelo corpo. Quando os dispositivos digitais detetam uma alteração, transferem as informações para um tablet que está ligado a médicos e profissionais da saúde. Em fase de testes piloto, esta tecnologia revelou potencialidades, mas ainda não está apta para utilização comercial.

6. Clínica digital de dor menstrual

A ideia é da start-up de saúde ginecológica Daye que, para combater lacuna da falta estudo sobre as dores associadas aos ciclos menstruais, lançou o que pode ser a primeira clínica digital de dor menstrual do mundo. A start-up disponibiliza uma ampla gama de serviços, incluindo diagnóstico de doenças, planos de tratamento personalizados e suporte de especialistas.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders.

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