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Chuva forte e mais frio. IPMA emite avisos para precipitação e Proteção Civil deixa apelo

A Proteção Civil alerta para a ocorrência de inundações em zonas urbanas, cheias, deslizamento de terras ou derrocadas e piso rodoviário escorregadio

IOL
30 nov 2023, 10:19
Interior do carro com chuva no vidro Foto: Eugene, Unsplash
Interior do carro com chuva no vidro Foto: Eugene, Unsplash

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos nesta quinta-feira para quase todo o território nacional devido à ocorrência de precipitação, por vezes forte, vento e queda de neve.

Na sexta-feira, o IPMA prevê ocorrência de chuva na região Sul, que deverá ser mais intensa no Algarve até ao início da manhã, e de aguaceiros fracos no Norte e Centro. Vai também registar-se uma descida das temperaturas no feriado.

No sábado, o tempo melhora e nenhum distrito tem qualquer aviso emitido. O céu estará pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade entre o meio da manhã e o meio da tarde, e com possibilidade de ocorrência de aguaceiros dispersos, em especial no litoral oeste. O vento soprará fraco, temporariamente moderado de norte nas terras altas do Centro e Sul até meio da manhã.

No domingo, podemos esperar Céu pouco nublado, tornando-se gradualmente muito nublado a partir

da tarde, com ocorrência de períodos de chuva nas regiões Norte e Centro, estendendo-se à região Sul no final do dia. O vento estará fraco, tornando-se gradualmente fraco a moderado

do quadrante sul a partir da manhã, por vezes forte (até 45 km/h) no litoral Norte e Centro e nas terras altas a partir da tarde.

Proteção Civil deixa apelo à população

A Proteção Civil indica que estes episódios de precipitação intensa, vento forte e queda de neve podem levar à ocorrência de inundações em zonas urbanas, ocorrência de cheias, deslizamento de terras ou derrocadas, piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e neve, e arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos.

A ANEPC frisa igualmente que poderá também verificar-se “desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento”.

A Proteção Civil apela ainda a população para a adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomendando a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objetos que possam ser arrastados, adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, e especial cuidado para a possibilidade de queda de ramos e árvores.

Segundo a ANEPC, a população deve ter igualmente “especial cuidado” na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias rodoviárias, e não atravessar zonas inundadas.

* com agência Lusa

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