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Austrália utiliza robô virtual para apoiar pessoas que sofrem de demência

O robô foi criado por investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul. Esta nova tecnologia serve para apoiar pessoas mais necessitadas.

Link To Leaders
28 mar, 11:00
Robot Foto Possessed Photography, Unsplash
Robot Foto Possessed Photography, Unsplash

O robô foi desenhado por uma equipa de investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul e apoia pessoas idosas com demência. Interage com os doentes e estimula-os mentalmente.

Uma casa de repouso australiana está a usar um robô virtual com inteligência artificial para interagir com os idosos que sofrem de demência ou outras condições neurodegenerativas. Designado Viv, o robô digital foi projetado para se relacionar com os pacientes através de um modelo de linguagem  grande (LLM9), proporcionando-lhes companhia e conforto emocional.

Esta tecnologia permite que os idosos tenham alguém que interage com eles 24 horas por dia, sete dias por semana, e ao estimular a comunicação contribui para contrariar a solidão e favorecer o seu bem-estar.

Desenvolvido por uma equipa de investigação do felt Experience and Empathy Lab (fEEL), da Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália, o Viv não pretende substituir os humanos, mas servir como uma ferramenta de apoio às equipas de saúde que trabalham com os idosos. Jill Bennett, diretora do felt Experience and Empathy Lab, explicou que esta personagem foi desenvolvida com base na avaliação do comportamento e experiências reais de mulheres com demência.

Criado inicialmente como uma experiência de vídeo interativo, o projeto pode vir a ganhar novas formas no futuro. A personagem Viv está programada para apresentar sintomas relacionados com a demência e está disponível para conversar a qualquer hora do dia ou da noite. É uma boa companhia para manter o cérebro ativo, explicam os criadores do projeto.

Especialistas australianos afirmam que o recurso a cuidadores virtuais como o Viv pode, no futuro, tornar-se no novo normal no país devido à escassez de pessoal em lares de idosos na Austrália.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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