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Os erros que os líderes cometem e que prejudicam os trabalhadores

Quando o comportamento dos líderes tem falhas éticas, os efeitos nos trabalhadores podem ser muito danosos. Conheça alguns dos erros mais comuns.

Link To Leaders
8 mai, 18:10
Computador Foto Andrew Neel, Unsplash
Computador Foto Andrew Neel, Unsplash

Diminuição do sentimento de moralidade nas equipas, sentido de comprometimento reduzido e uma reputação indesejável são alguns dos possíveis efeitos organizacionais quando os líderes não assumem um comportamento ético ou quando a empresa compactua com situações antiéticas.

A The Alternative Board (TAB) Portugal alerta para a importância de ter consciência dos possíveis erros de modo a evitá-los ou, caso aconteçam, corrigi-los. E como alguns erros éticos surgem com mais frequência entre os líderes empresariais, com impacto significativo na atividade dos trabalhadores, identificou quatro exemplos.

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  • Falha em ser responsável

Algumas empresas lançam, inadvertidamente, as bases para uma conduta antiética quando não conseguem estabelecer mecanismos de responsabilização. Os líderes eficazes compreendem que a responsabilidade começa no topo e que tal marca o tom para toda a organização. Já os líderes inseguros tendem a julgar depressa quando algo corre mal. São mais propensos a fazer acusações ou mesmo a demitir alguém para desviarem a culpa de si mesmos. O que apenas serve para diminuir a confiança e a produtividade em toda a empresa.

 

  • Falta de consciência sobre assédio ou discriminação

​​​​​​​Os líderes de negócios que permitem que ocorram incidentes de assédio sem consequências acabam por estabelecer uma premissa para um ambiente de trabalho indisciplinado e insustentável. Devem ser responsáveis por fazer tudo o que estiver ao seu alcance para construir um ambiente de trabalho sem qualquer tipo de abuso verbal, físico ou sexual. O “padrão de tolerância zero” é de importância crítica e deve ser aplicado de forma geral.

 

  • Ignorar reclamações ou relatos de comportamento adverso

​​​​​​​Nenhuma organização pode prosperar por muito tempo quando permite que a negligência de mau comportamento continue. A conduta antiética é, muitas vezes, como uma infeção. Isto é, quando outros colaboradores percebem que um infrator fica impune, o mais provável é que passem também, de algum modo, a infringir as regras. Caso haja necessidade de investigação, há que certificar-se de que a equipa responsável pelo inquérito chegue a uma conclusão. Muitas reclamações apresentadas aos departamentos de recursos humanos tendem a desaparecer ou ser ignoradas, sem que seja tomada qualquer ação clara em relação ao problema original.
 

  • Falha em conter as suas próprias emoções

Os líderes empresariais também são suscetíveis de ter uma resposta emocional perante as situações. Mas é importante que saibam manter as emoções sob controlo, uma vez que as manifestações externas (especialmente de fúria, insegurança ou medo) revelam capacidades débeis de liderança e uma potencial quebra no comportamento ético.

Este artigo foi escrito no âmbito da colaboração com o Link to Leaders

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