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Tem mais de 40 anos? Daqui a 10 vai arrepender-se destas três coisas, garante estudo de Harvard

Já ouviu falar de arrependimento antecipado, imaginando a desilusão futura se não agir hoje, pode ser motivador para tomar decisões que serão apreciadas pelo seu “eu” do futuro.

IOL
7 fev, 10:22
Casal
Casal

Foto: Pixabay

A fase da meia-idade, muitas vezes vista como uma encruzilhada entre sonhos de juventude e a realidade em idade madura, revela-se crucial para planear a segunda metade da vida, que é hoje cada vez mais longa, plena e feliz.

Becca Levy, professora de Psicologia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, sublinha que adotar uma mentalidade positiva pró-envelhecimento pode adicionar mais de sete anos à nossa vida. A chamada curva em U da felicidade aponta para um aumento na satisfação com a vida durante a meia-idade, persistindo até à velhice quando cultivada adequadamente, defende a especialista, citada num artigo da revista espanhola Telva.

Já Chip Conley, cofundador da Modern Elder Academy, uma instituição que promove a felicidade em idades mais avançadas, destaca o potencial pedagógico do arrependimento antecipado nesta fase da vida. Ou seja, sugere que o benefício de envelhecer está na visão periférica aprimorada, permitindo antever o futuro e compreender as consequências das ações. Aliar-se ao poder do arrependimento antecipado, imaginando a desilusão futura se não agir hoje, pode ser motivador para tomar decisões que serão apreciadas pelo seu “eu” do futuro.

Mas, de que arrependimentos falamos? Um artigo da Harvard Business Review, citado pela Telva, aponta três decisões cruciais para ter entre os 40 e os 50 anos para evitar estes três arrependimentos futuros:

Não avaliar nem redefinir os seus objetivos

A meia-idade traz-nos discernimento sobre o que é realmente importante. Enquanto a primeira metade da vida é dedicada a acumular experiências, opiniões e conhecimento, a segunda metade é destinada a “editar” o que foi acumulado. É o momento de tomar decisões orientadas para realizações a longo prazo, afastando-se da gratificação imediata. Ignorar fatores externos condicionantes e refletir sobre o que emociona, motiva e desperta curiosidade é fundamental.

Não ter pensado como seria o seu dia ideal no futuro

Em vez de concentrar-se em grandes metas de longo prazo típicas da juventude, os especialistas recomendam imaginar um dia perfeito para si no futuro. Este exercício mental proporciona clareza sobre a vida desejada, alinhando objetivos com o seu quotidiano.

Não ter refletido sobre a contribuição que quer deixar ao mundo

A meia-idade é o momento de refletir sobre as competências adquiridas ao longo da vida e considerar como usá-las para causar um impacto positivo nos outros e no mundo. A revista Telva cita o psiquiatra David Viscott: "O propósito da vida é descobrir o nosso dom. O trabalho da vida é desenvolvê-lo. O sentido da vida é doar esse dom."

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